Raí e a Seleção Brasileira

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Raí começou a Copa do Mundo de 1994 como titular e capitão

Dos três jogadores campeões do mundo com a camisa 10 da Amarelinha, um deles é o ex-meia Raí. Ídolo do São Paulo e Paris Saint Germain, ele, que está completando 57 anos, tem uma história com a Seleção Brasileira entre 1987 e 1998.

Irmão de outro craque, Sócrates, Raí começou sua história com a Seleção Brasileira quando ainda era jogador do Botafogo de Ribeirão Preto, em 1987, convocado por Carlos Alberto Silva. Depois, com a chegada de Sebastião Lazaroni, ele perdeu espaço e nem foi cotado para ir à Copa de 1990, quando já era jogador do São Paulo.

Com Falcão, voltou a ser convocado, mas foi com Carlos Alberto Parreira que Raí viveu sua melhor fase pela Seleção Brasileira. Foi um dos principais jogadores da equipe, sendo camisa 10 e capitão em muitos jogos. Foi titular nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994.

Na Copa do Mundo de 1994 chegou como titular e capitão da equipe que foi tetracampeã do mundo, marcando um gol, de pênalti, na estreia contra a Rússia. Mas não vivia bom momento e acabou perdendo a titularidade para Mazinho e a 'faixa' para Dunga.

Depois do Mundial de 1994, foi ter uma nova chance com a Amarelinha apenas no último amistoso antes da convocação para a Copa do Mundo de 1998, contra a Argentina, no Maracanã, com Zagallo de treinador. Raí vivia uma boa fase, mas não foi bem no jogo onde o Brasil perdeu para a Albiceleste e não foi para a Franç.

Ao todo, pela Seleção Brasileira, foram 51 jogos, sendo 30 vitórias, 14 empates e apenas sete derrotas. Além do Mundial, ainda conquistou a Taça Stanley Rous (1987) e a Copa da Amizade (1992). No total, marcou 16 gols.

Carreira - Raí iniciou a carreia no Botafogo-SP, depois passou pela Ponte Preta-SP e chegou ao São Paulo-SP em 1987, onde se tornou ídolo. Pelo Tricolor do Morumbi, o craque ganhou um Brasileirão (1991), duas Libertadores (1992 e 1993) e um Mundial de Clubes (1992). O ex-jogador ainda teve uma passagem pelo Paris Saint-Germain, onde também brilhou e conquistou o título do Campeonato Francês (93/94), além de duas Copas da França (94/95 e 97/98).