Foto: Emma Simpson/Everton FC via Getty Images
Richarlison fez um dos gols do Everton
A torcida do Everton fez uma festa imensa antes do jogo. O time foi recebido diante de um fumacê azul nos arredores do Goodison Park digno de uma partida que valia título. Numa soma de erros que entra pra história dos Toffees, o Everton fez de tudo para se complicar durante toda a competição, a campanha do time foi péssima, mas a torcida fez seu papel desde antes do jogo e sofreu muito antes de poder comemorar.
Porque o primeiro tempo do time de Lampard mostrou porque o Everton brigou até o penúltimo jogo contra o descenso. Apático, fraco e sem conseguir se criar dentro de campo, os Toffees viram o Crystal Palace dominar completamente as ações e os gols de Mateta e Ayew vieram quase que naturalmente de um time que dominava completamente as ações em Liverpool. O alívio do torcedor do Everton, no primeiro tempo, era de não ter tomado mais gols que complicariam ainda mais a situação. Ainda chegou a notícia de que o Burnley vencia o Aston Villa por 1 a 0 fora de casa.
Pois o jogo sofreu uma transformação completa no segundo tempo. Como se fosse o histórico time que teve nos anos 1980, o Everton voltou engolindo o Palace, ganhando todas as divididas e quando não dava no tático, deu na emoção e no coração. Keane diminuiu o placar logo aos nove minutos numa bobeira imensa da defesa do time londrino. A pressão ficou ainda maior e quando arrefeceu Pickford salvou em uma oportunidade onde Zaha quase fez o terceiro. Richarlison, brasileiro iluminado, um ídolo do torcedor, empatou o jogo na metade do segundo tempo.
Já aos 40 minutos, quando tensão e festa eram idênticos no Goodison Park, Calvert Lewin explodiu o grito da permanência, com direito a invasão de campo e tudo. Ao final dos 90 minutos, outra invasão de uma torcida que comemorou a permanência como se fosse um título. A fumaça azul anunciava não um novo eleito, mas sim que o velho Everton permaneceria na Premier League na temporada 2021/2022, numa imensa festa em seu estádio.
Já aos 40 minutos, quando tensão e festa eram idênticos no Goodison Park, Calvert Lewin explodiu o grito da permanência, com direito a invasão de campo e tudo. Ao final dos 90 minutos, outra invasão de uma torcida que comemorou a permanência como se fosse um título. A fumaça azul anunciava não um novo eleito, mas sim que o velho Everton permaneceria na Premier League na temporada 2021/2022, numa imensa festa em seu estádio.
É preciso, porém, que o time azul de Liverpool entenda que uma situação como a que ocorreu na temporada 2021/2022 é inaceitável para uma entidade do tamanho e da importância do Everton. Com um incômodo jejum de quase 30 anos sem títulos, os Toffees precisam entender que uma campanha apenas para permanecer não é digna do tamanho do clube. A invasão de campo em Goodison Park não tem de ser por uma permanência na primeira divisão, mas sim por vagas em finais e taças, estas sim muito mais congruentes com a história do time que costumeiramente parava um dos maiores esquadrões do futebol britânico nos anos 1980.
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