Foto: Arquivo
Johan jogando pela Laranja Mecânica
Neste dia 25 de abril completaria 75 anos um dos maiores e mais importantes personagens de toda a história do futebol. Chamado por muitos de revolucionário, Johan Cruyff é um dos maiores jogadores e também um dos grandes treinadores da história do esporte bretão. Apelidado de Pitágoras de Chuteiras, o holandês tem enorme história em clubes, principalmente em Ajax e Barça, mas também possui uma enorme trajetória com a Seleção Holandesa.
Dono de um futebol absurdo desde o início de sua trajetória, o maior nome da história do futebol dos Países Baixos teve suas primeiras oportunidades com a Laranja Mecânica ainda antes de completar 20 anos de idade. Sua estreia pela seleção nacional já mostrou ao que ele viria para a equipe, quando marcou um gol logo em seu primeiro jogo diante da Hungria, nas eliminatórias da Eurocopa. Apesar do desempenho espetacular que tinha, seria apenas nos anos 1970 que começaria a estourar pela seleção.
A partir daquela década, passou a ser figurinha carimbada nas convocações de um time que se tornava cada vez mais forte. Em 1971, Cruyff marcou sua primeira tripleta pela seleção de seu país, em goleada por 8 a 0 sobre Luxemburgo. Sob o comando de Rinus Michels, os laranjinhas fizeram uma campanha espetacular na eliminatória e se classificaram sem dificuldades para a Copa do Mundo de 1974.
Seria naquele mundial que a seleção até então desconhecida dos Países Baixos ganharia fama internacional. Com um futebol revolucionário, o carrossel holandês atropelou todo mundo que veio pelo caminho e chegou a decisão. Com grandes atuações, Cruyff marcou três gols naquela Copa do Mundo, mas não conseguiu evitar a derrota de seu time na decisão, diante da seleção da casa, a Alemanha Ocidental.
Seria naquele mundial que a seleção até então desconhecida dos Países Baixos ganharia fama internacional. Com um futebol revolucionário, o carrossel holandês atropelou todo mundo que veio pelo caminho e chegou a decisão. Com grandes atuações, Cruyff marcou três gols naquela Copa do Mundo, mas não conseguiu evitar a derrota de seu time na decisão, diante da seleção da casa, a Alemanha Ocidental.
Ele seguiu atuando pelo time durante o ciclo da Eurocopa de 1976, onde jogou um jogo nas semifinais diante da Tchecoslováquia, vencidas pelos tchecos. Também atuou durante o ciclo das eliminatórias para a Copa do Mundo de 1978, tendo inclusive marcado seu último gol pela seleção em um jogo contra a Bélgica. Acabou, porém, não indo a Argentina, numa manobra que muitos acreditaram ser motivada por ideologia política oposta ao regime ditatorial do país sul-americano. Ele esclareceu em 2010 que a situação teve a ver com um sequestro pelo qual seus familiares passaram no final daquela década, quando decidiu que não valia a pena jogar a Copa do Mundo novamente.
Cruyff encerrou sua trajetória pela seleção de seu país com 33 gols em 48 jogos. Criou o alicerce para que o time holandês se tornasse uma seleção badalada e forte e para que o futebol daquele país se tornasse um massivo produtor de talentos, algo que é até hoje. Como treinador, seja em Barça ou Ajax, se tornou um dos grandes revolucionários e criou toda a fonte do jogo de posse e transição que foi bebida e melhorada por Guardiola, por exemplo. Um dos homens mais importantes para o esporte, o holandês nos deixou em 2016, devido a um câncer na garganta que virou metástase.
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