Foto: Hedi Limen/Ettachikla
Francileudo Santos comemora gol pela Tunísia
O Brasil é conhecido no mundo todo com o "País do Futebol". Se é ainda ou não, indiscutivelmente o país espalha jogadores naturalizados por várias seleções do planeta. Atualmente, por exemplo, a Itália atua com Jorginho e Palmieri em seu elenco e foi com eles campeã da Eurocopa. Neste dia 20 de março está completando 43 anos um brasileiro que virou herói numa das seleções mais alternativas possíveis: Francileudo Santos, conhecido pelo seu sobrenome, que virou herói atuando pela Tunísia.
Nascido no Maranhão e com base feita no Sampaio Corrêa, o atacante começou sua carreira no Standard de Liége e não conseguiu grande sucesso no clube, sendo transferido ao Étoile du Sahel, maior time do futebol tunisiano. Foi por lá que começou sua ligação com o país. Ficou apenas dois anos no Sahel e acabou comprado pelo Sochaux, onde viveria os melhores anos de sua carreira profissional.
Artilheiro da segunda divisão francesa pelo clube, se tornou artilheiro e ídolo do clube azul e amarelo e foi quando jogava por lá que acabou se naturalizando tunisiano, as vésperas da disputa da Copa das Nações Africanas de 2004. A sede era justamente na Tunísia e o brasileiro se mostrou desde o início um reforço válido na competição, marcando já na fase de grupos três gols para ajudar sua equipe a liderar a chave.
Decisivo nos grupos, só voltaria a marcar na decisão, diante de um lotado 7 de novembro, na capital Tunis. Marcou o primeiro gol na decisão, logo aos cinco minutos, numa cabeçada mortal no cantinho do gol. O Marrocos até empatou, mas o time da casa buscou o segundo e o título na etapa final. Aquele time também tinha outro maranhense, o lateral Clayton, que já jogava pela Tunísia desde 1998.
Decisivo nos grupos, só voltaria a marcar na decisão, diante de um lotado 7 de novembro, na capital Tunis. Marcou o primeiro gol na decisão, logo aos cinco minutos, numa cabeçada mortal no cantinho do gol. O Marrocos até empatou, mas o time da casa buscou o segundo e o título na etapa final. Aquele time também tinha outro maranhense, o lateral Clayton, que já jogava pela Tunísia desde 1998.
Seguiu atuando pela seleção local no ciclo de classificação a Copa das Nações Africanas de 2006 e da Copa do Mundo de 2006. Marcou outros quatro gols, incluindo uma tripleta contra a Zâmbia na competição continental, mas atuou apenas alguns minutos do jogo contra a Ucrânia na Copa do Mundo. A Tunísia caiu nas quartas de final.
Seu último ciclo e também última competição pela seleção da Tunísia foram as partidas rumo à Copa das Nações Africanas de 2008, competição onde ele marcou dois gols, que foram seus últimos jogando pelo país. Esses gols foram marcados na vitória por 3 à 1 sobre a África do Sul. Atuou também na eliminação para Camarões nas quartas de final, porém pouco conseguiu fazer naquela partida para evitar o desastre.
No total, marcou 22 gols em 41 jogos com a camisa tunisiana, um ciclo que começou na vitória sobre Ruanda por 2 a 1, como já citado na Copa Africana de Nações de 2004 e se encerrou justamente contra Camarões. Santos esteve em atividade no futebol até 2016, quando encerrou a carreira no Porrentruy, da Suíça.
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