Foto: Arquivo
Giovanni com a camisa da Seleção Brasileira em 1998
Completando 50 anos neste dia 4 de fevereiro, o meia-atacante Giovanni Silva Oliveira, mais conhecido por seu primeiro nome e pelo apelido de Messias dos devotos torcedores santistas que o acompanharam foi dentro de campo um dos mais brilhantes meias de sua geração. O meiocampista que virou artilheiro na Grécia teve também uma carreira na Seleção Brasileira. Em 1995, ainda jogando pelo Peixe, realizou seu primeiro jogo com a camisa amarelinha, diante de Israel, em 17 de maio daquele ano.
O jogo era disputado no Ramat Gan, em Tel-Aviv, que recebia lotação máxima para a partida. Com nomes como Ronaldo Fenômeno e Rivaldo atuando com a Amarelinha, o Brasil entrou escalado com Zetti; Kléber, Cafú, Aldair e Roberto Carlos; Doriva, Dunga, Juninho Paulista, Rivaldo; Ronaldo e Túlio. O na época jovem meia paraense entraria em campo apenas no segundo tempo. Formando assim, o Brasil abriu 2 a 0 na primeira etapa, com gols de Túlio e Rivaldo, praticamente em sequência.
Num duelo menos emocionante na etapa final, o Brasil não conseguiu mostrar a mesma criatividade e acabou parando mesmo nos 2 a 0. Aos 36 da etapa final, Zagallo promoveu a estreia de Giovanni com a Amarelinha, com o na época jogador santista substituindo Túlio Maravilha. Pouco depois da entrada do paraense, o time da casa diminuiu o placar com Gadi Brumer, mas o marcador ficou mesmo em 2 a 1 para os brasileiros ao fim dos 90 minutos.
Giovanni, de grande futebol no alvinegro praiano naquele ano de 1995, continuou sendo presença constante na Seleção Brasileira. Num amistoso ainda naquele ano de 1995 diante do Japão seria titular pela primeira vez. Seu primeiro gol viria só em 1996, num amistoso diante da Holanda que terminou empatado em 2 a 2. Seria convocado para a Copa América de 1997, onde atuaria em um jogo na campanha do título.
Aquele ano marcou sua última partida pela Seleção Brasileira. Entre 1995 e 1999 atuou em 20 jogos com a camisa canarinho, marcando seis gols. Apesar de se tornar ídolo por lá, sua longa estadia no Olympiakos, somada a concorrência de talentos de sua geração acabaram minando sua carreira com a Amarelinha.
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