Por Bruno Filandra Lopes
Foto: Arquivo
Ralf comemora o gol fora de casa
O tempo passa e até parece que foi ontem. Porém, neste 2022, vão completar 10 anos do título do Corinthians na Copa Libertadores, a tão sonhada conquista do Timão. E em 15 de fevereiro daquele ano, a caminhada rumo à cobiçada taça começava em San Cristóbal, na Venezuela, onde o Timão empatava em 1 a 1 com o Deportivo Táchira, no Estádio Polideportivo de Pueblo Nuevo.
Copa Libertadores. Torneio continental que com o passar dos anos se tornou o grande objetivo dos clubes brasileiros. Seja pela sua importância, ou pela vaga para o Mundial de Clubes da FIFA. Para o torcedor corintiano, a competição era a grande pedra no sapato, já que nunca havia sentido o prazer de ver seu clube levantando este troféu. E a cada tentativa mal sucedida, mais aumentavam as provocações de seus rivais.
Na edição de 2012, o Corinthians participava sendo o Campeão Brasileiro. Um ano antes, a grande tragédia corintiana na Libertadores. Enfrentando o Tolima por uma vaga na fase de grupos, empatou sem gols no Pacaembu e, derrota por 2 a 0 na Colômbia. Houve protesto dos torcedores e a cabeça de Tite foi colocada a prêmio. O então presidente Andrés Sanchez bancou sua permanência.
O Corinthians teve como adversários do Grupo 6 o Deportivo Táchira (VEN), Nacional (PAR) e Cruz Azul (MEX). A estreia aconteceu no estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, contra a equipe venezuelana. O Táchira abriu o placar aos 21 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de lateral, Chourio desviou de cabeça. A bola bateu em Herrera que chegou junto de Chicão e encobriu Júlio César.
O Corinthians não se abateu e criou duas oportunidades de gol na sequência. Aos 25’, Danilo cabeceou para a trave após cobrança de falta, e aos 28’, numa finalização de Emerson Sheik. No segundo tempo, Chourio mandou pra rede aos 17 minutos, após passe de Herrera. Seria o segundo do Táchira, se a arbitragem não tivesse marcado impedimento. Ao longo do período, ambas as equipes chegaram à área adversária. Mas o tento do Corinthians só foi alcançado aos 48’, no último lance da partida.
Em cobrança de falta de Alex pela esquerda, Ralf cabeceou para o gol, pra alegria do técnico Tite, que comemorou demais o feito de seu volante. Este que vos escreve participava de uma reunião durante a partida e, ouviu comemorações do gol durante a volta pra casa. Soube do resultado quando cheguei em casa. Na internet, muitas comemorações dos corintianos, enquanto que os rivais provocavam, dizendo que era um exagero tanto alvoroço. O que ninguém imaginava era o tamanho do peso do gol do camisa 5 corintiano, ao final da competição.
Apesar de não ter vencido uma equipe venezuelana, mesmo fora de casa, ter trazido algumas desconfianças, o fato que o empate comovisitante já mostrava uma cara daquela equipe, de não ser derrotada. Após o jogo, a equipe voltava as suas atenções para o adversário seguinte, o Nacional do Paraguai, equipe que enfrentaria na segunda rodada, no Pacaembu, em 7 de março. Porém, esta história fica para uma outra oportunidade.
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