Foto: Arquivo
Nascido em Nova Iguaçu, cidade localizada na Baixada Fluminense, Sebastão Wágner de Souza e Silva, popularmente conhecido apenas como Wàgner, está completando 53 anos de idade neste dia 20 de janeiro de 2022. Por isso, vamos relembrar a sua passagem pelo Botafogo, clube pelo qual ele se dedicou por quase uma década.
Wágner começou a sua carreira como goleiro e se profissionalizou no Bonsucesso, permanecendo por lá até 1989. No início da década de 90, o arqueiro se transferiu para o Bangu, clube onde conseguiu colecionar um bom número de boas atuações em quase três temporadas vestindo a camisa alvirrubra. Chamou a atenção do Botafogo, e com isso, foi contratado no ano de 1993.
O começo do paredão no alvinegro já foi muito marcante. Mesmo sendo considerado apenas um terceiro goleiro de um time que demonstrava muitas dificuldades para conquistar a sua primeira vitória no começo do segundo semestre, o Botafogo foi conseguindo reagir no decorrer do tempo e ainda conquistou Copa Conmebol de 1993, que até hoje, é o único título internacional da história do clube carioca. A partir daquele momento, ele já mostrava que poderia se tornar um grande guarda redes para a a história do Fogão.
No ano de 1994, Wágner teve de disputar intensamente a vaga no time titular com Carlão. Demonstrando muita habilidade debaixo das três traves e passando confiança para todos os seus companheiros de equipe, ele foi tomando canta da posição e consequentemente, da camisa número 1 da Estrela Solitária. Depois de algum tempo, se tornou um grande nome no time do Botafogo.
Em 95, a diretoria Alvinegra conseguiu montar um belo time para a temporada. A equipe contava com atletas renomados como Wilson Gottardo, Sérgio Manoel, Túlio Maravilha, Gonçalves, Leandro Ávila, Beto e Donizete Pantera, mas ainda sim, foi justamente o arqueiro que garantiu o título para o Glorioso. Inspirado, Wágner operou alguns milagres para evitar o segundo gol do Santos naquela final do Brasileirão, realizada no Pacaembu.
A conquista do título nacional deste ano, abriu caminho para que outros viessem. Na temporada seguinte, o Fogão teve de jogar com a 'pele' do La Coruña e ganhou o Troféu Teresa Herrera ao derrotar a Juventus. No ano de 1997, venceu o Campeonato Carioca com Dimba comendo grama e 'Dança da Bundinha' diante do Vasco no Maracanã. Por fim, em 1998 o Botafogo conquistaria o título do Torneio Rio-São Paulo. Lembrando que todos estes troféus foram ganhos com Wágner usando a camisa 1 botafoguense.
Já nos últimos anos de sua passagem pelo clube carioca, começaram a rolar alguns boatos que passaram a colocar em cheque o futuro do guarda redes no Glorioso. O primeiro papo que começou a rolar na mídia e teve grande repercussão, mas que foi desmentido com através de vários exames, era de que Wágner teria problemas de visão e isso poderia atrapalhá-lo em jogos que o clube teria que jogar à noite. O segundo ponto que começou a servir de motivo para que sua titularidade fosse repensada, era o fato dele ter sofrido 73 gols de cobranças de falta, se tornando assim o goleiro que mais sofreu gols de boal parada.
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