Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: arquivo
Tonico no meio de Kali (esquerda) e Henrique Storti no time campeão de 1970
Morreu na noite de sexta-feira, dia 14, Antonio Guerreiro, ex-zagueiro e ex-presidente do Mogi Mirim Esporte Clube. Ele tinha 73 anos e foi vítima de um infarto. Tonico Guerreiro, ou Tonicão, como era mais conhecido, foi uma das grandes personalidades na história do Sapão da Mogiana. Alto e vigoroso, foi o zagueiro central e capitão do time de 1970, que foi campeão da Primeira Série da então Terceira Divisão paulista.
A equipe, entretanto, não conseguiu o acesso, mas encantou a torcida e deu um passo decisivo em seu processo de profissionalização. Tonicão formava a zaga com Décio Pica-pau, Henrique, Kali e Hugo, um setor tão sólido que o Mogi Mirim não sofreu nenhum gol nas partidas disputadas em casa durante toda a competição.
Presidente em 1980 - Depois, Tonico desempenhou papel fundamental para a consolidação do Mogi Mirim como clube profissional ao se eleger presidente em 1980. Recolocou o time nas competições oficiais, reformou o gramado do Estádio Vail Chaves, que depois se tornaria um dos melhores do interior do estado, e deu início à reconstrução de parte da arquibancada.
Ao final de seu mandato, em 1982, lançou como sucessor o empresário do setor de auto-peças Wilson Fernandes de Barros, que inauguraria uma nova fase no Mogi Mirim, alcançando o acesso à elite do futebol paulista em 1985, e permanecendo à frente do clube até 2008, quando faleceu.
Com Barros - Nos primeiros anos após deixar a presidência, Guerreiro foi o braço-direito de Wilson Barros no Mogi Mirim. Chegou até a ser o técnico da equipe nas últimas partidas do quadrangular final da Segunda Divisão, disputada entre Mogi Mirim, Taquaritinga, Araçatuba e Bragantino, após a demissão do treinador Galdino Machado.
Tonico Guerreiro foi também durante anos diretor de Esportes da Prefeitura de Mogi Mirim. Era o mais velho de cinco irmãos homens, todos ligados ao futebol: Xexa (já falecido), Zéllo, Celso “Zirda” e Fernando “Tubarão”. Deixa ainda as irmãs Marina, Maria Trindade e Lúcia, a esposa Beth e os filhos Gustavo, Raquel, Marcos e Érica. Seu sepultamento aconteceu nesta tarde de sábado, em Mogi Mirim.
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