Por Lula Terras
Foto: Ivan Storti / Santos FC
Fabio Carille continua em 2022
Estamos há poucas horas de iniciar um novo ciclo, em nossa vida, a chegada de 2022 que, a exemplo dos anteriores será de erros e acertos, porém, sobretudo, ele nasce com a esperança de dias melhores. Pelos anos de vida que já carrego e tantos os dissabores vividos, motivos não faltam, para não criar maiores expectativas, mas está longe de mim, ficar acomodado com as limitações, que nos é imposta, pela vida.
No futebol, também é assim, torcedor assumido do Santos e sofrido já a algum tempo, pela grave crise financeira, por motivos já mostrados e que, não vale a pena ficar citando, por economia neste espaço. Eu, não lembro de tempos mais difíceis que vivemos neste 2021, sem poder reforçar o elenco, devido ao malfadado transfer ban, da Fifa e quase o rebaixamento, tanto, no Campeonato Paulista, quando se livramos na última rodada. No Brasileirão, até que começamos bem, mas houve uma queda de rendimento que, faltou pouco, para o maior vexame de nossa história.
Parte dos problemas, também devem ser creditadas à nova direção do clube, como na escolha dos treinadores Jesualdo de Oliveira, Ariel Holan e agora, Fábio Carille, que não tem identificação com o DNA Santista. É certo que todos, sem exceção deram o melhor de si, tentando acertar, felizmente, Carille, com seu estilo defensivo, evitou algumas derrotas, que seriam fatais, na pretensão de não cair para a Série B.
Passado o sufoco fica agora a expectativa de melhores momentos em 2022 e eu acredito nisso, não a nível de conquista de títulos importantes, mas na formação de uma base sólida para que, 2023, seja um ano de muitas vitórias. Espero não estar enganado, mas parte deste otimismo passa pelo trabalho de recuperação, que o presidente Andrés Perez vem realizado, junto com sua equipe de trabalho.
As dívidas ainda são grandes, mas pagáveis, pela credibilidade que o Santos já conta com seus credores. Eu torço e muito que a nossa base, seja a prioridade neste ano. Até hoje, não entendo e nem aceito o desmonte promovido pelo ex-presidente José Carlos Peres, que dispensou inúmeros atletas e comissões técnicas, sob o argumento de modernizar e fortalecer o setor. O que sei é que, eles enfraqueceram tanto a base, que estamos até hoje, sem qualquer título relevante em qualquer das categorias. Meu sonho é ver o Santos, novamente criando novos ídolos para o futebol mundial. Que 2022 não nos decepcione.
0 comentários:
Postar um comentário