O título ficou com o Atlético Mineiro
As piadas com o bi do Atlético Mineiro oficialmente acabaram. O Galo foi até Curitiba, aguentou a pressão da Arena da Baixada lotada, venceu o Athletico Paranaense por 2 a 1 e se consagrou campeão da Copa do Brasil pela segunda vez em sua história. Mandante, rubro-negro tinha uma desvantagem enorme para escalar, mas ainda assim, a torcida paranaense deu show durante todos os 90 minutos de jogo, sem parar de cantar mesmo com o título certo e merecido do time mineiro, que completa uma temporada perfeita e garante a tríplice coroa.
No primeiro jogo, diante de um Mineirão lotado, o Galo simplesmente não tomou conhecimento do Furacão e enfiou 4 a 0 nos rubro-negros. Agora, o time paranaense tinha a dura missão de vencer por pelo menos quatro gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis em sua casa. Antes do jogo, o ônibus do Galo foi apedrejado por alguns torcedores rubro-negros.
No início do jogo, o Galo deixou o Atlético tomar mais o controle do jogo enquanto se defendia e a partida virou mais um entrocamento de faltas e reclamações do que um jogo de futebol, até que aos 18 minutos finalmente alguém finalizou, com Abner facilitando a defesa de Everson. Um minuto depois, Pedro Rocha aproveitou cruzamento de Citadini e abriu o placar, mas o gol foi anulado por toque de mão. Azar do rubro-negro, que acabou sofrendo o primeiro aos 24', num lindo contra-ataque definido por Keno. Pouco depois, em outro lindo ataque atleticano, Hulk tentou de cavadinha e mandou pra fora. A partir daí, o Furacão partiu pra cima desesperado, deixando espaços para o Galo contra-atacar, porém, apesar de algumas situações a favor do time mineiro, já nos acréscimos, Keno recebeu ótimo passe na frente e saiu sozinho com Santos, mas chutou para fora. O placar se manteve no 1 a 0.
Na etapa final, quem voltou em cima foi o Furacão, que teve uma sequência de escanteios e curiosamente assustou mais num erro alvinegro, quando Jair quase mandou contra o próprio patrimônio. Aos cinco minutos, o Furacão marcou mais um gol, com Mingotti, fazendo um pivô e botando para a rede, porém ele parecia impedido, como foi marcado inicialmente, fato confirmado pelo VAR. O segundo tempo estava muito mais a feição paranaense.
Aos 17', Marcinho deu um chute estranho que Everson desviou para fora de maneira mais estranha ainda. Aos poucos, o Galo foi equilibrando as ações e aos 24', num lindo lance de toque de bola, Zaracho ajeitou e Allan chutou para defesaça de Santos. Até que aos 30', Savarino acertou um lindo passa para Hulk, que dessa vez acertou a cavadinha, marcou um golaço, fechou o caixão e começou de vez a festa atleticana. Na sequência, Everson evitou com uma defesaça um gol certo do Furacão. Mesmo assim, a torcida rubro-negra dava um show nas arquibancadas, sem se importar com a derrota imposta pelo Galo.
No finalzinho do jogo, a torcida do Athletico Paranaense foi finalmente premiada com pelo menos um gol, Igor Rabello falhou e Jaderson, livre na área, marcou o primeiro gol do time da casa. Praticamente na sequência, Savarino recebeu ótimo passe de Sasha e até marcou o terceiro gol, mas ele estava impedido. No fim das contas, o título de qualquer forma era do Galo.
É o segundo título da Copa do Brasil conquistado pelo Atlético Mineiro. A primeira conquista ocorreu em 2014, com o time que conseguiu diversas viradas e ainda bateu o arquirrival cruzeiro com certa facilidade na decisão. O Galo na época era treinado por Levir Culpi. O time paranaense tem seu segundo vice na competição, após perder a final de 2013 para o Flamengo, os paranaenses ganharam o título de 2019 sobre o Inter e perderam o deste ano para os atleticanos de Minas Gerais.
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