Por Lula Terras
Foto: Everton Pereira / Gazeta Press
Lamentações do rebaixado Grêmio
Finalmente a edição 2021 do Campeonato Brasileiro da Série A chegou ao fim, que ficará marcado na história como entre os mais competitivos, porém, com poucas novidades a ser comemorada. Exemplo é escolha de Hulk como o melhor da competição e também o artilheiro, com 19 gols anotados nas 38 rodadas realizadas defendendo as cores do Atlético Mineiro, que conseguiu seu segundo título, na competição depois de 50 anos.
O destaque negativo, a meu ver, foi a queda do Grêmio, que está entre as 10 maiores agremiações do País. É inadmissível um clube que vem sendo administrado com eficiência, considerado até por alguns analistas como exemplo de gestão, não tenha conseguido a mesma eficiência em se tratando do futebol. Vale lembrar os nomes de peso no comando, como Felipe Scolari, que deixou o clube, em outubro, e Renato Gaúcho, até o início do ano.
Em sua quarta passagem, Felipão comandou o time em 21 partidas, com nove vitórias, três empates e nove derrotas, com aproveitamento de 47,6%. O time passou a ser dirigido por Vagner Mancini, que largou o América Mineiro para encarar o grande desafio. Houve até uma certa melhora técnica, mas não, o suficiente para livrar o Grêmio de seu terceiro rebaixamento, isso já aconteceu nos anos de 1991 e 2004, porém, nessas ocasiões, o time reuniu forças para retomar seu lugar entre os grandes.
O desafio agora é encarar uma Série B cada vez mais competitiva. Em 2022, o time gaúcho vai encarar várias pedreiras, entre as quais, grandes clubes brasileiros, como o Vasco da Gama, Cruzeiro, Bahia, Sport Recife, Guarani, todos com títulos de campeão brasileiro. Aguardemos.
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