Foto: divulgação
“Ano maravilhoso de muitas conquistas”, disse o jogador
Ao desembarcar na pequena nação da Albânia, no começo de 2021, o zagueiro Enck, antes considerado uma das principais promessas defensivas do Bahia, não imaginava que daria tão certo no Erzeni, clube da pequena cidade de Shijak. Atualmente, o time do município de 8 mil habitantes é vice-líder da da Kategoria e Parë, a divisão de acesso local, três pontos atrás do Bylis, da igualmente pequena Ballsh.
“Eu nem imaginava que depois de quase um ano sem jogar iria conseguir impor um ritmo intenso como estou fazendo. Graças a Deus, consigo desempenhar um bom futebol aqui. A comissão e o treinador me deram muita segurança disso e a torcida chega junto. Fui muito bem recebido pelo grupo”, contou Enck.
Criado na base do Bahia, onde o Estado conta com 15 milhões de pessoas, Enck não sentiu o impacto de jogar no pequeno país bálcã de quase 3 milhões de habitantes. As maiores adversidades foram o clima, a língua e a saudade. O atleta diz que apesar de não ser uma paixão nacional, o futebol é muito querido no país, o que o ajuda a superar um pouco a nostalgia. Além disso, ele contou com a ajuda dos amigos que deixou no Brasil para o motivar a não desistir do sonho.
“A adaptação foi difícil por conta do clima. Frio e calor são extremos aqui. Muitas vezes tenho que me comunicar por gestos, também. Vim com o pensamento positivo pronto para todas as adversidades. Espero que minha carreira como atleta comece a fluir mais e que 2022 seja um ano maravilhoso de muitas conquistas. Quero ajudar minha família. Eles me motivam sem nem saber”, explicou.
Na 15ª rodada, a Kategoria e Parë entrou em um recesso até o final de janeiro. Enck e o Erzeni voltam a campo em 22 de janeiro, quando enfrentam o Apollonia, no returno. Na última rodada, realizada em 23 de dezembro, o time do zagueiro goleou o Beselidhja Lezha por 4 a 0.
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