Foto: Arquivo
Martelotte defendendo o Bragantino
Na carreira como treinador, Marcelo Martelotte é bem conhecido pela torcida santista por ter assumido o clube após a saída de Dorival Júnior em 2010. Porém, antes de exercer a profissão de comandante nos times, o carioca, que completa 53 anos neste dia 18, foi goleiro profissionalmente. Entre os clubes pelos quais passou, numa época onde ainda era conhecido só por Marcelo, se destacam os seus anos defendendo a camisa do Bragantino, muito antes do clube pensar em ser Red Bull, no início da década de 1990.
Marcelo chegou ao Massa Bruta em 1989, após dois anos jogando pelo Taubaté, onde foi revelado. Era ainda um jovem goleiro se adaptando ao futebol profissional, porém rapidamente se adaptou e mostrou nos treinos capacidade para ser o titular do time. Foi o goleiro titular da equipe no título da Série B de 1989, quando foi um dos destaques da conquista, que alçou o Braga ao topo do futebol brasileiro. Estreou contra o Volta Redonda e não largou mais a vaga de titular.
No ano seguinte, comandado por um tal de Luxemburgo, o Braga voou e chegou a decisão do Campeonato Paulista junto a outro time do interior paulista, o Novorizontino. Martelotte foi o titular da equipe do Massa Bruta que conquistou o título, sendo apenas a segunda do interior paulista à conseguir o feito, quatro anos depois da façanha da Internacional de Limeira. Seguiu como titular na equipe durante o resto do ano.
Em 1991, o Braga alçou outro voo gigante, desta vez comandado por Parreira, quando chegou a final do Brasileirão. Marcelo novamente foi titular durante toda a campanha, inclusive nas duas partidas da decisão, contra o São Paulo, de Telê Santana, para qual o Massa Bruta não foi páreo. Ele seguiu no clube nos anos seguintes, até deixar a equipe ao ser negociado com o Santa Cruz, em 1993.
Retornaria a Bragança em 1994, onde permaneceria numa segunda passagem, que se encerrou no ano de 1996. É considerado um dos grandes ídolos históricos do tradicional clube do interior, que hoje vive sue momento mais iluminado após ser comprado pela Red Bull. Encerrou a carreira como jogador em 2002, jogando pelo Taubaté, virando treinador depois e ficando conhecido como Marcelo Matelotte. Seu último clube foi o Manaus.
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