Foto: reprodução
Nos últimos anos, Sylvio Ruiz era comentarista do programa Esporte por Esporte
O jornalismo esportivo da Baixada Santista está de luto. Um de seus ícones faleceu na noite de quinta-feira, dia 25: Sylvio Ruiz Massa, conhecido como 'O Verdadeiro'. Aos 83 anos, ele estava internado no Hospital Santo Expedito em Santos, e morreu por uma infecção generalizada.
O radialista iniciou sua carreira em 1959 e trabalhou nas rádios Nacional (SP), Atlântica, Cacique e Guarujá (Santos) e Exelcior, que se transformou em Sistema Globo de Rádio – e na Rádio Guarujá. Na televisão, Sylvio Ruiz atuou na TV Paulista, Record e teve participação especial na emissora educativa Santa Cecília TV no programa Esporte por Esporte. Ele brilhou ao lado de dois gênios, o mestre Pedro Luiz Paulielo, na famosa Rádio Nacional, e depois com o Pai da matéria Osmar Santos, já na Rádio Globo.
Sylvio Ruiz também gostava de escrever e defender a classe de jornalistas. Trabalhou nos jornais Diário Popular, Alvinegro, Ondas de Praia Grande, Gazeta Metropolitana e Espaço Aberto. Além disso, ele fundou a Associação dos Cronistas Esportivos de Santos (Acesan). Ele foi membro da Federação Nacional dos Jornalistas do Brasil (FENAJ).
'O Verdadeiro' - O apelido de 'O Verdadeiro' foi dado a ele pelo amigo e narrador esportivo Osmar Santos, por conta das informações precisas e verdadeiras nas coberturas dos assuntos do Santos Futebol Clube. O reconhecimento também veio do próprio clube que, em outubro de 2016, entregou uma placa o homenageando pelos serviços prestados durante o aniversário de 100 anos da Vila Belmiro.
No sistema Globo/Excelsior criou bordões que ficaram na memória de uma legião de ouvintes: “ate já amigos, boa gente, meu camaradinha e ponto final” no encerramento no noticiário. Sylvio Ruiz foi uma das referências na cobertura do Santos Futebol Clube.
Atualmente uma das referências do jornalismo esportivo da região, o jornalista Eduardo Silva disse que ele sempre ajudava os profissionais mais novos na cobertura do Peixe. "Eu fui um desses “focas”. Cheguei na Vila sem saber nada e fui recebido por um generoso Sylvio, que abria sua agenda e passava as informações para todos. Eu achava o máximo. Aquele repórter famoso que eu ia na Vila pra ver trabalhar me chamava pelo nome e me tratava como se eu fosse um profissional. Eu era tímido, tinha vergonha até de falar com ele. Mas era tanto carinho, tanta atenção, que até me sentia capaz de tentar", explicou.
O velório de Sylvio será nesta sexta-feira, dia 26, na Beneficência Portuguesa de Santos, das 11 até às 15 horas. O enterro é no Cemitério do Paquetá, logo em seguida, após cortejo fúnebre.
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