Foto: Arquivo
Fernando Gomes é um gigante dentro da história do Porto
Na temporada seguinte, marcou 22 gols e ajudou o Porto a levar outro título português para casa, o último de seus cinco pelo clube. Também marcou o gol que decidiu o título do Mundial Interclubes diante do Peñarol. Depois de uma temporada ruim em 1988/1989, se transferiu ao Sporting, onde jogou os dois últimos anos de sua carreira, tendo uma temporada de despedida dignissíma em 1990/1991, com 29 gols em 50 jogos.
Nos dias atuais, Portugal é uma das potências do futebol, tendo o resultado de uma possível não classificação a Copa do Mundo de 2022 causado estranheza no mundo da bola. Nem sempre foi assim ao longo da história lusa, porém os três grandes do país são donos de histórias grandes, principalmente Porto e Benfica. Os Dragões possuem um ídolo e artilheiro não tão conhecido por muitos, o matador Fernando Gomes, maior artilheiro da história do clube, que completa 65 anos neste dia 22.
Fernando já se mostrava promissor desde as categorias de base, ascendeu aos profissionais do Porto com apenas 17 anos e desde cedo se mostrou um excelente marcador de gols, indo as redes duas vezes logo na sua primeira partida pelo clube contra o Fabril Barreiro. Teve números tímidos, porém relativamente bons nos seus dois primeiros anos, porém estourou a partir da sua terceira temporada no clube. Na temporada 1976/1977, marcou o gol do título da Copa diante do Braga e no biênio 1977/1978, seus 30 gols ajudaram o Porto a conquistar o campeonato nacional.
Sua primeira passagem pelo Porto durou até o ano de 1980, quando acabou negociado com o Sporting Gijón, após marcar mais de 120 gols em seus seis anos pelo clube, uma incrível média de mais de 20 gols por ano. Na Espanha, demorou a se adaptar, porém na segunda temporada foi as redes 15 vezes em 29 jogos, números que livraram o Sporting Gijón do rebaixamento. Acabou retornando ao Porto ao fim daquele período.
Sua primeira passagem pelo Porto durou até o ano de 1980, quando acabou negociado com o Sporting Gijón, após marcar mais de 120 gols em seus seis anos pelo clube, uma incrível média de mais de 20 gols por ano. Na Espanha, demorou a se adaptar, porém na segunda temporada foi as redes 15 vezes em 29 jogos, números que livraram o Sporting Gijón do rebaixamento. Acabou retornando ao Porto ao fim daquele período.
Nos anos 1980, foi um dos protagonistas de um dos períodos mais gloriosos de toda a história dos Dragões. Voltou em grande estilo na temporada 1982/1983, marcando incríveis 50 gols em 39 jogos, num desempenho digno de Cristiano Ronaldo nos dias atuais. Acabou vencendo o prêmio "Chuteira de Ouro" de maior artilheiro da Europa naquele ano, feito que ele repetiria em 1985, com 46 gols marcados em 42 partidas.
Na temporada 1986/1987 viveu um dos momentos mais especiais da carreira. Fez parte do elenco campeão da Liga dos Campeões, na época a Copa Europeia, sendo titular e um dos destaques da equipe, apesar de marcar apenas cinco vezes ao longo da competição continental. Viveu um momento triste quando estava lesionado na decisão contra o Bayern. Viu das arquibancadas Madjer e o brasileiro Juary marcarem os gols que deram o primeiro título europeu aos Dragões.
Na temporada seguinte, marcou 22 gols e ajudou o Porto a levar outro título português para casa, o último de seus cinco pelo clube. Também marcou o gol que decidiu o título do Mundial Interclubes diante do Peñarol. Depois de uma temporada ruim em 1988/1989, se transferiu ao Sporting, onde jogou os dois últimos anos de sua carreira, tendo uma temporada de despedida dignissíma em 1990/1991, com 29 gols em 50 jogos.
Hoje atuando na parte de diretoria dos Dragões, Fernando Gomes se destacou dentro de campo pelo ótimo posicionamento que lhe tornava perigosíssimo dentro da área. Fez 355 gols em 450 jogos pelo Porto, que lhe garantiram o posto de maior artilheiro da história do clube. É o segundo maior artilheiro da história da Liga Portuguesa. Nuno Gomes, destaque da Seleção Portuguesa vice-campeã europeia em 2004, tinha o apelido de Gomes inspirado em Fernando. Carismático, certa vez, disse uma frase pela qual é marcado até hoje: "Fazer gol é como ter um orgasmo".
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