Foto: AIC
Nevio Scala no Parma
Completando 74 anos neste dia 22 de novembro, o italiano Nevio Scala, hoje aposentado, teve uma vida quase inteira ligada ao futebol. Como jogador, o defensor passou por altos e baixos em diversos clubes, mas foi como treinador que viveu seus maiores momentos no esporte, tendo uma trajetória em poucos clubes, porém com grandes momentos vividos, principalmente na Itália, seu país natal e, curiosamente, na Ucrânia.
Nevio foi dentro de campo por muitos anos um útil reserva na elite italiana, sendo inclusive campeão europeu pelo Milan. Aprendeu muito observado em seus tempos de jogador. Começou sua trajetória na beira do campo comandando a base do Vincenza e depois passou duas temporadas no Reggina com um excelente trabalho, levando o time a Série B e quase conquistando o acesso a Série A. Foi assim que o Parma o escolheu para tocar o projeto do clube junto a Parmalat, em 1989.
Sua primeira conquista pelos Gialloblu foi levar o time de volta a primeira divisão italiana. A partir daí, comandou o início da era de ouro dos Crociati, conquistando Copa Itália, Recopa Europeia, Copa da UEFA e Supercopa da UEFA no comando do clube. Ficou faltando apenas o título de campeão italiano, este nunca conquistando pelo clube. Foi ele por exemplo que acabou por ascender Buffon a equipe principal do Parma. Deixou o clube em 1996.
Passou então pelo Perugia depois de seis meses parado, tentando salvar o clube do rebaixamento, mas não conseguiu evitar a queda. Apesar disso, assumiu na temporada 1997/1998 o forte time do Borussia Dortmund, atual campeão europeu na época, onde inclusive enfrentou o Parma na Liga dos Campeões. Mal na Bundesliga, parou nas semifinais da Liga dos Campeões diante do Real Madrid. Foi, porém, campeão mundial pelos aurinegros, em cima do Cruzeiro, em 1997.
Depois disso, teve uma passagem de pouco sucesso pelo Besiktas, já dois anos após deixar a Alemanha. Acabou então contratado pelo Shaktar, da Ucrânia, onde foi campeão da Copa da Ucrânia e do Campeonato Ucraniano. Seu último clube como treinador foi o Spartak Moscou, onde conquistou a Supercopa da Rússia. Depois disso, se aposentou da função e passou a trabalhar com cultivo de tabaco em sua fazenda. Ocasionalmente, comenta jogos por rádios italianas.
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