Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo
Pedrinho, pelo Catania, em jogo contra a Fiorentina
Nesta sexta-feira, dia 22 de outubro de 2021, Pedro Luis Vicençote, popularmente conhecido Pedrinho, está completando 64 anos de idade. O lateral-esquerdo, que fez sucesso com as camisas do Palmeiras, entre 1977 a 1980, e também do Vasco da Gama, de 1981 até 1983, chegando a ser reserva da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, teve uma grande passagem pelo italiano Catania, entre 1983 e 1986, jogando como meia.
Antes de aparecer como grande destaque, o lateral esquerda chegou a jogar em um dos time amadores da Portuguesa, mas acabou sendo dispensado. Acabou dando certo no Palmeiras, onde estreou como profissionalem 1977 e chegando à Seleção Brasileira dois anos depois. Em 1981, desembarcou no Vasco e no ano seguinte foi um dos 22 convocados para a Copa do Mundo na Espanha.
Depois de perceber que suas chances de jogar na Seleção Brasileira diminuíam cada vez mais mesmo tendo sido reserva da boa equipe da Amarelinha na Copa de 1982, Pedrinho optou por ir para a Itália e defender as cores do Catania, que em 1983 se encontrava nada mais nada menos do que na Série B, correspondente a segunda divisão do campeonato nacional, mesmo time do também brasileiro Luvanor. No clube dos Elefantes, o lateral-esquerdo precisou passar por um processo de adaptação.
Por conta de algumas de suas fortes características serem a boa marcação e o excelente apoio nos momentos ofensivos, o brasileiro sentiu uma grande diferença ao chegar na Europa. No futebol italiano, Pedrinho teve sérios problemas de se encontrar com o sistema de marcação e também não podia ajudar a equipe ofensivamente com tanta frequência.
Percebendo suas dificuldades para aproveitar seus pontos principais nos tempos de Palmeiras e Vasco da Gama, Pedrinho solicitou para que fosse escalado com mais frequência no meio de campo, como acontecia com Júnior, que se encontrava no Torino. Essa era a única condição para que o brasileiro renovasse o seu contrato com o time azul e vermelho em 1984.
Com seu pedido sendo aceito, o atleta passou da lateral esquerda para o meio. Jogando no posicionamento solicitado, Vicençote colecionou boas partidas e viu suas chances de voltar a usar a camisa da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1986 voltarem a crescer, o que acabou não acontecendo. Como consequência, o atleta se tornou um grande ídolo da torcida do Catania.
Mais tarde, ganhou ainda mais fama por ser "Garoto Propaganda" de uma fábrica de colchões e também por fazer participações em programas esportivos tanto no rádio quanto na televisão local com bastante frequência durante o período em que esteve na Itália. Morava sozinho em um apartamento muito confortável localizado na Praia das Pedras, muito perto do centro da cidade de Catania.
Após encerrar o seu vínculo com o clube italiano, Pedrinho voltou pro Brasil para ter a sua segunda passagem pelo Vasco em 1986. Assim que concluiu seu segundo ciclo com o time Cruzmaltino ao final do ano, foi para o Bangu em 1987, equipe que onde deu um ponto final em sua carreira como jogador de futebol profissional em 88. Depois que parou de jogar, continuou trabalhando com futebol, mas como empresário de atletas. Inclusive, foi representante do Edmundo.
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