Por Lucas Paes
Foto: Arquivo
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Gento e suas orelhudas com o Real Madrid
O Real Madrid se tornou nos anos 1960 e continua sendo até hoje o maior campeão da Liga dos Campeões da UEFA. Com 13 títulos, os Merengues atropelam qualquer concorrência, tendo quase o dobro do Milan, segundo maior detentor da orelhuda e mais que o dobro de Bayern e Liverpool, que chegam na sequência. Seis títulos também é a quantidade de troféus do jogador com mais títulos dessa competição em toda a história, o lendário Francisco Gento, que completa 88 anos neste dia 21 de outubro.
Gento chegou ao Real Madrid em 1952, antes do início de uma das eras mais douradas da história do time merengue, se não a mais dourada. Foi contratado depois de fazer uma partidaça pelo Racing Santander contra o próprio Real Madrid, seu clube de origem. A partir de então, se tornaria um dos pilares de uma das maiores equipes que o futebol já viu, o time de branco que encantava e assombrava o futebol europeu.
Em 1955, a Confederação Europeia de Futebol criou a Copa Européia, que atualmente é a Liga dos Campeões. Na primeira temporada, o ótimo time madridista, comandado principalmente pelo impiedoso Di Stefano, foi até a decisão e bateu o Stade Reims por 4 a 3 para conquistar o primeiro título continental da história merengue. Gento fez um gol ao longo da competição, sendo porém peça chave liderando a equipe dentro de campo junto a Miguel Muñoz, o capitão.
Na temporada seguinte, os Merengues de novo foram avançando e chegaram a decisão, contra a Fiorentina. Com Kopa e Di Stefano como grandes destaques, os madridistas fizeram uma decisão até tranquila e bateram a Viola por 2 a 0, com um dos gols na decisão marcados por Gento. Na temporada seguinte, outra vez o time da capital espanhola chegou a final e bateu um italiano. Desta vez a vítima foi o Milan, perdendo por 3 a 2, com Gento marcando o gol do título na prorrogação.
A partir da temporada 1958/1959, o esquadrão que já era bom ficou ainda melhor. Agora, contando com um tal de Puskas na linha de ataque, o Real Madrid chegou novamente a decisão e de novo foi campeão em cima do Stade Reims, batendo por 2 a 0 os franceses. Gento, que não era um grande artilheiro, marcou um gol ao longo da competição. A estrela húngara acabou não atuando na decisão.
A última da sequência das cinco conquistas europeias seguidas veio em 1960 e foi uma campanha espetacular dos Galácticos. O Real chegou novamente a decisão, com Gento inclusive marcando dois gols ao longo da campanha, um deles diante do Barcelona dentro do Camp Nou. Na decisão, os Anjos Blancos golearam o Entracht Frankfut por sonos 7 a 3, três gols de Di Stefano e quatro de Puskas. Foi o quinto título europeu seguido do gigante da capital espanhola.
Gento chegou ao Real Madrid em 1952, antes do início de uma das eras mais douradas da história do time merengue, se não a mais dourada. Foi contratado depois de fazer uma partidaça pelo Racing Santander contra o próprio Real Madrid, seu clube de origem. A partir de então, se tornaria um dos pilares de uma das maiores equipes que o futebol já viu, o time de branco que encantava e assombrava o futebol europeu.
Em 1955, a Confederação Europeia de Futebol criou a Copa Européia, que atualmente é a Liga dos Campeões. Na primeira temporada, o ótimo time madridista, comandado principalmente pelo impiedoso Di Stefano, foi até a decisão e bateu o Stade Reims por 4 a 3 para conquistar o primeiro título continental da história merengue. Gento fez um gol ao longo da competição, sendo porém peça chave liderando a equipe dentro de campo junto a Miguel Muñoz, o capitão.
Na temporada seguinte, os Merengues de novo foram avançando e chegaram a decisão, contra a Fiorentina. Com Kopa e Di Stefano como grandes destaques, os madridistas fizeram uma decisão até tranquila e bateram a Viola por 2 a 0, com um dos gols na decisão marcados por Gento. Na temporada seguinte, outra vez o time da capital espanhola chegou a final e bateu um italiano. Desta vez a vítima foi o Milan, perdendo por 3 a 2, com Gento marcando o gol do título na prorrogação.
A partir da temporada 1958/1959, o esquadrão que já era bom ficou ainda melhor. Agora, contando com um tal de Puskas na linha de ataque, o Real Madrid chegou novamente a decisão e de novo foi campeão em cima do Stade Reims, batendo por 2 a 0 os franceses. Gento, que não era um grande artilheiro, marcou um gol ao longo da competição. A estrela húngara acabou não atuando na decisão.
A última da sequência das cinco conquistas europeias seguidas veio em 1960 e foi uma campanha espetacular dos Galácticos. O Real chegou novamente a decisão, com Gento inclusive marcando dois gols ao longo da campanha, um deles diante do Barcelona dentro do Camp Nou. Na decisão, os Anjos Blancos golearam o Entracht Frankfut por sonos 7 a 3, três gols de Di Stefano e quatro de Puskas. Foi o quinto título europeu seguido do gigante da capital espanhola.
Em 1966, já com outra equipe, baseada principalmente em solo espanhol, o time branco chegou a decisão batendo algumas equipes, destacando-se a classificação diante da Inter, atual bicampeã na época, na semifinal. Na decisão, Gento era o capitão do time e fez um gol ao longo da competição. Na final, o Madrid bateu o Partizan Belgrado por 2 a 1 de virada. Era o sexto título do clube, também o de número seis na carreira de Gento.
O lendário ponta espanhol seguiu no futebol até 1971, pendurando as chuteiras depois de 606 jogos e 178 gols pelo Real Madrid. Além dos seis títulos europeus, conquistou ainda 12 títulos da La Liga, 2 Copa dos Rei e um título do Mundial Interclubes, além de outras taças menores como a Copa Latina e a Pequena Copa do Mundo de Clubes. Foi também campeão da Eurocopa pela Seleção Espanhola em 1964.
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