Com informações da CBF
Foto: arquivo
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Garrincha em ação pela Seleção Brasileira
Ele poderia ser só folclore. O homem de pernas tortas que desafiava a física com a bola nos pés e driblava adversários com maestria e elegância. Mas foi gênio. Palpável, visível. Por vezes, inacreditável. Foi incrível. O maior de todos os dribladores no futebol. Pela mão do poeta virou anjo. De apelido inspirado em um pássaro comum a seu lugar de origem, o distrito de Pau Grande, em Magé, região metropolitana do Rio de Janeiro, Garrincha ou Manuel Francisco dos Santos completaria 85 anos de idade nesta quinta-feira, dia 28 de outubro.
Ídolo do Botafogo Futebol Clube, o ponta-direita atrevido e irreverente encantou o mundo com a camisa da Seleção Brasileira e dividiu com Pelé, o Rei do Futebol, o protagonismo em muitas partidas. Com os dois juntos em campo, a equipe Canarinho nunca perdeu.
Garrincha foi bicampeão do mundo (58 e 62), sendo destaque nas duas campanhas. Ainda disputou um terceiro mundial em 1966. Foram 10 anos defendendo as cores verde e amarela. Fez 60 jogos. Venceu 52 vezes, empatou sete e só perdeu uma. Marcou 17 gols, sendo cinco deles em Copas do Mundo.
No mundial do Chile, em 1962, Garrincha foi um dos grandes nomes da equipe brasileira, marcando quatro gols importantes, dois nas quartas de final, contra a Inglaterra (3 a 1), e dois na semifinal, contra os donos da casa (4 a 2). Garrincha faleceu aos 49 anos em 20 de janeiro de 1983, vítima de cirrose hepática.
O último gol pela Seleção - O primeiro jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, ficou marcado na história. Em razão de várias circunstâncias, que estavam longe de serem previstas à época. Naquele 12 de julho de 1966, no Estádio Goodison Park, em Liverpool, o Brasil venceu a Bulgária por 2 a 0, com gols de Pelé e Garrincha.
O torcedor brasileiro assistiu, então, à despedida do Gênio das Pernas Tortas da Seleção Brasileira. Neste jogo, Garrincha fez também o seu último gol com a camisa amarela. Jogou, igualmente, a última partida com Pelé no ataque. Com os dois em campo, o Brasil jamais foi derrotado. A Seleção Brasileira jogou com Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Altair, e Paulo Henrique; Denílson e Lima; Garrincha, Alcindo, Pelé e Jaiirzinho.
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