A passagem de Edinho pela Ponte Preta

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Edinho foi titular da Ponte Preta no Brasileirão de 1998

Edson Cholbi do Nascimento, popularmente conhecido como Edinho, filho do Rei Pelé, está completando 51 anos de idade nesta sexta-feira, dia 27 de agosto de 2021. Conhecido por ter defendido o Santos, onde seu pai é uma lenda, o ex-goleiro também defendeu outros clubes, como a Ponte Preta, já no fim da carreira, em 1998.

Revelado nas categorias de base do Santos, Edinho ainda passou por clubes como Portuguesa Santista em 1991 e 1992. Após o término de seu empréstimo para a Briosa, o goleiro foi para o São Caetano, clube onde jogou em 1992 e 1993. Logo depois de encerrar sua passagem pelo Azulão, ainda teve uma outra passagem pelo Peixe que durou três temporadas.

Assim que encerrou seu ciclo com o Alvinegro Praiano, onde foi titular no vice-campeonato brasileiro de 1995, mas atuou pouco entre 1996 e 1997, por causa de uma grave lesão, Edinho rumou para a Campinas. No Interior, assinou contrato com a Ponte Preta no ano de 1998, que estava voltando elite do futebol brasileiro, o que não acontecia desde a década de 80. Pelo time alvinegro de Campinas, o filho do Rei não teve uma passagem muito vistosa.

No Campeonato Brasileiro de 1998, jogou 15 partidas. Naquela edição, a Ponte Preta terminou na 17ª colocação na tabela de classificação. Com 26 pontos somados em 23 partidas disputadas pela Macaca, o clube campineiro conseguiu se manter na primeira divisão, já que a competição contava com 24 times.

Sua última partida como goleiro titular da Ponte Preta foi em um confronto diante do Santos no dia 30 de setembro de 1998. Naquela oportunidade, o time de Campinas sofreu uma goleada pelo placar de 4 a 0 jogando fora de casa. Edinho foi sacado do time após falhar no último gol do Alvinegro Praiano marcado por Gustavo, já na reta final da partida. A torcida do Santos, de forma irônica, gritada "Edinho, Edinho, Edinho...", da mesma forma quando o filho do Rei Pelé defendia a camisa 1 do Peixe.

João Brigatti, que era o preparador de goleiros da Ponte na época, a hipótese da troca já existia há algum tempo. Segundo o próprio, a falha ajudou a comissão técnica a tomar uma atitude mais drástica em relação a Edinho. No jogo seguinte diante do Sport Recife, no qual a Macaca bateu o Leão da Ilha por 2 a 1 no Moisés Lucarelli em Campinas, o goleiro titular foi Adriano, que amargurava a reserva até o apito final da partida anterior.


Em 1999, Edinho continuou no banco de reservas da Ponte Preta. Não recebeu mais oportunidades em seu último ano com a camisa da Macaca e acabou se aposentando ao final de seu vínculo com a equipe de Campinas.

Após encerrar a sua carreira como jogador, ainda se envolveu em muitas polêmicas e chegou a ser condenado. Assim que teve condições de voltar a trabalhar com futebol, se tornou treinador. Comandou equipes como Mogi Mirim em 2015, Água Santa em 2016 e Tricordiano em 2017. Treinou recentemente também as categorias de base do Santos ainda neste ano.
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