Foto: Arquivo
Jair é uma lenda interista
Apesar de torcidas organizadas que se identificam com a extrema-direita nacionalista, a Internazionale, como o nome diz, surgiu para ser um clube irmão do mundo e de todas as raças. Ao longo de toda a história da Beneamata, nomes italianos do naipe de Zenga, Facchetti e Bergomi se somam a jogadores de diversas nacionalidades no hall de ídolos do gigante azul e preto de Milão. Entre eles, muitos brasileiros, como Jair da Costa, que completa 81 anos neste dia 9 e possui uma enorme história com o clube.
Com grande começo na Lusa, o futebol de Jair chamou a atenção da Europa ainda quando ele era muito jovem e depois do Milan descartar sua contratação por o julgar frágil demais, a Inter resolveu apostar no brasileiro e a trouxe para Appiano Gentile direto do Canindé em 1962. Por lá, rapidamente se tornou titular e caiu nas graças do torcedor e do treinador Helenio Herrera.
Jair foi parte essencial da Grande Inter, um dos maiores, se não o maior time da história do clube azul e preto da cidade da moda. Com ótimos números, foi crucial nas temporadas 1963/1964 e 1964/1965 para as conquistas dos títulos europeus daquela equipe. Em 1965, especificamente, virou herói definitivo a marcar o único gol na final contra o Real Madrid, que valeu aos interistas a segunda taça seguida da Liga dos Campeões, na época a Copa Européia.
Jair foi parte essencial da Grande Inter, um dos maiores, se não o maior time da história do clube azul e preto da cidade da moda. Com ótimos números, foi crucial nas temporadas 1963/1964 e 1964/1965 para as conquistas dos títulos europeus daquela equipe. Em 1965, especificamente, virou herói definitivo a marcar o único gol na final contra o Real Madrid, que valeu aos interistas a segunda taça seguida da Liga dos Campeões, na época a Copa Européia.
Apesar de não ter exatamente um desempenho supremo em gols, era um jogador útil e seguiu como titular do clube nos anos seguintes. Era conhecido pela sua velocidade e pelos seus dribles, que abriam caminho para que o time brilhasse. Apesar de outros sucesso europeus não terem vindo, Jair ainda conquistaria outros títulos com a camisa nerazzurri. Foram quase 10 anos sendo uma das grandes referências da equipe. Eles só foram interrompidos por uma passagem pela Roma na temporada 1967/1968.
Seus anos na Inter impediram o sucesso na Seleção Brasileira, que não costumava convocar jogadores que jogavam fora do país. Na temporada 1970/1971, Jair conquistou seu último título na Beneamata, quando ajudou a equipe a ganhar o Campeonato Italiano. Além destes, foram outros três scudettos, dois títulos intercontinentais e dois títulos europeus. Foram, no total, 260 jogos pela Inter, com 69 gols, segundo o próprio site do clube.
Jair deixou Milão ao fim da temporada 1971/1972. Voltou ao Brasil, quando atuou pelo Santos antes de ir jogar no Canadá e encerrar sua carreira. É até hoje considerado um dos grandes ídolos da Inter e é merecidamente reverenciado como tal.
Gostei muito de saber um pouco da história do Jair da Costa
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