Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação CBF
Rogério Caboclo sofre a segunda denúncia
Afastado provisoriamente do comando da CBF desde o dia 6 de junho por decisão do Comitê de Ética da CBF, após ser denunciado por assédios moral e sexual por uma funcionária, Rogério Caboclo teve nova acusação protocolada contra ele no mesmo órgão. Dessa vez, o diretor de Tecnologia da Informação (TI) da CBF, Fernando França, acusa Caboclo de assédio moral.
A informação foi divulgada inicialmente pelo Globo Esporte, e confirmada pela reportagem. A denúncia de França foi protocolada na terça-feira, 22. O diretor alega que Rogério Caboclo o injuriou, difamou e fez ameaças diante de outro funcionário da entidade durante uma reunião no apartamento de Caboclo, no Rio, no mês de abril.
A acusação protocolada nesta semana pode complicar ainda mais a situação do presidente afastado. O Comitê de Ética da entidade tem até o dia 6 de julho para se manifestar sobre o afastamento temporário – o órgão pode prorrogar a suspensão por mais 30 dias ou recomendar o afastamento definitivo do cartola. Nesse caso, seria necessária a convocação de uma assembleia com os 27 presidentes das federações estaduais para votar pela destituição definitiva do dirigente.
Vai cair? - Nas últimas semanas, Rogério Caboclo tem entrado em contato com cartolas dos estados para se defender das acusações de assédio. Caso o Comitê de Ética recomende seu afastamento definitivo do cargo, ele precisará dos votos de sete, dos 27 presidentes de federações, para se manter no cargo.
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