Os "brasileiros" atuando na Eurocopa

Por Lucas Paes
Arte: O Curioso do Futebol

Brasileiros atuando na Eurocopa

A Eurocopa tem agitado o mundo do futebol nos últimos dias, com diversos jogos entre a elite do velho continente e algumas equipes se tornando sensações enquanto outras decepcionam. Algo que tem se tornado comum no futebol de seleções, as naturalizações também ocorrem na principal competição de seleções da Europa e o Brasil é um dos países que cedeu alguns jogadores para seleções da Eurocopa que está acontecendo atualmente.

O país do futebol não é de hoje um dos principais fornecedores de jogadores para diversos selecionados pelo mundo. Já houveram casos como Marco Aurélio na Turquia, Marcos Senna na Espanha, Deco em Portugal, entre outros mais antigos. Um dos mais famosos é o zagueiro Túlio Tanaka, que se radicou e virou um dos maiores jogadores da história do Japão, mas também tivemos Diego Costa, na Espanha, Eduardo da Silva, na Croácia, entre outros.

Uma das sedes do torneio, a Rússia, que tem jogos em São Petersburgo, tem um brasileiro no elenco de sua seleção. O ex-gremista Mário Fernandes, natural de São Caetano do Sul, o lateral de 31 anos recebeu poucas oportunidades na Amarelinha, além de recusar a convocação em alguns momentos. Em 2017, já jogando há alguns anos na Rússia, decidiu atuar na seleção local, passando a jogar em 2017, mesmo causando polêmica com torcedores que não queriam sua presença. Porém, desde então é titular absoluto do time russo. 

O time mais brasileiro da Eurocopa, porém, é um país que naturalmente já tem uma ligação muito forte com o país. Dona de uma enorme colônia em terras brasucas, a Itália também é porta de entrada para diversos jogadores e conta com três brasileiros em seu time: O ótimo volante Jorginho, nascido em Imbituba, campeão europeu pelo Chelsea e titular absoluto da Azzurra, que optou por ela por fazer sua carreira por lá, o zagueiro Rafael Tolói, de Glória D'Oeste, no Mato Grosso, que de contestado no São Paulo virou titular, ídolo na Atalanta e passou a atuar pela Seleção Italiana neste ano e o lateral Emerson Palmieri, de Santos, pouco aproveitado no Peixe e também radicado no futebol da Bota, que atua pela equipe desde 2018.

Outro país que possuí fortes ligações com o Brasil, por motivos óbvios é Portugal. A "pátria mãe" brasileira é a atual campeã na competição e já contou com brasileiros antes, como o meia Deco. Atualmente, um brasuca é um dos pilares defensivos do time, o zagueiro Pepe, nascido em Maceió, que se criou no futebol local e atua pela seleção lusitana desde 2007. Experiente, o alagoano tem quase 120 jogos pelo selecionado português, sendo campeão da Eurocopa e da Nations League. 


O último brasileiro naturalizado da Eurocopa é com certeza o mais aleatório. Ex-atacante do São Paulo, sem nunca se tornar extamente uma referência no Morumbi, Marlos deixou o Tricolor e foi jugar na Ucrânia em 2012. Sem muitas expectativas de convocação pela Amarelinha, Marlos optou por utilizar a cidadania ucraniana e passou a atuar pela seleção local em 2017. Ele é um dos grandes ídolos do Shakhtar e já tem quase 30 jogos pelos ucranianos.

Outro jogador que tem origens no Brasil, mas não é brasileiro é o meia Thiago Alcântara. Filho do meia Mazinho, ele nasceu na Itália e possuí também cidadania espanhola, seleção pela qual optou por atuar desde jovem. Caso quisesse, Thiago poderia optar por jogar na Seleção Brasileira. Seu irmão Rafael, que também poderia optar por Itália ou Espanha, apesar de nascer no Brasil, optou por jogar pela Seleção Brasileira, por onde foi inclusive campeão olímpico em 2016. 
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