Com informações do GE
Foto: divulgação
Morreu nesta quinta-feira aos 82 anos Benedicto Antônio Angeli, o Antoninho, considerado o maior artilheiro da história do Botafogo de Ribeirão Preto. Ele estava internado em um hospital particular e teve uma pneumonia bacteriana, como complicação da Covid-19
Diante da confirmação de que a causa da morte foi o novo coronavírus, não houve velório e o sepultamento foi realizado na tarde desta quinta no Cemitério da Saudade. O Botafogo decretou luto oficial de três dias.
"Lamentamos profundamente a morte do Antoninho, o maior artilheiro da história do nosso clube. Ele sempre honrou e levou o nosso clube no coração. Infelizmente, perdemos mais um grande botafoguense", afirmou Osvaldo Festucci, presidente do Botafogo, em nota.
Ícone do Botafogo - Antoninho, que é pai do ex-técnico do Bota Régis Angeli, é considerado um dos grandes nomes da história centenária do tricolor de Ribeirão Preto. Nascido em Águas de Lindoia, ele despertou o interesse do Botafogo ainda quando estava no Palmeiras e marcou dois gols contra o Pantera no Torneio Início do Campeonato Paulista de 1958.
No Bota, Antoninho fez 148 gols ao longo de 11 anos de atuação, entre passagens diferentes. Em uma dessas etapas, fez parte do time até hoje considerado um dos melhores da trajetória do clube. Em 1959, chegou a marcar seis gols em uma única partida, contra o Guarani. Em 1960, marcou 13 dos 34 gols da equipe no primeiro turno no Campeonato Paulista.
Antoninho também jogou por dois anos na Fiorentina, na Itália, onde vestiu a camisa 9, antes de voltar para Ribeirão Preto. O ex-atacante, que jogou pelo Bota até 1969 e também atuou no Comercial, também foi treinador nas categorias de base e do time principal no estádio Santa Cruz.
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