Por Lucas Paes
Foto: Miguel Schincariol / Globoesporte.com
Neymar deu a assistência do gol
Há exatos 10 anos, no dia 25 de maio de 2011, o Peixe jogava o primeiro jogo da semifinal da Libertadores daquele ano e vencia o Cerro Porteño abrindo o caminho para chegar na final da competição. Apesar do amplo domínio santista, o placar foi de apenas 1 a 0 naquele lotado Pacaembu. Era a primeira vez que o Alvinegro Praiano chegava naquela fase da competição desde a campanha do vice-campeonato de 2003.
O time de Neymar havia chegado as semifinais batendo o Once Caldas, nas quartas. O Peixe venceu na Colômbia e empatou no Pacaembu. O Ciclón, por sua vez, havia sofrido, mas consegiu eliminar o Jaguares, do México, com uma vitória por 1 a 0 em Assunção, no segundo jogo, depois de um empate por 1 a 1 no México.
O Peixe começou o jogo pressionado. Aos 15', Léo parou em grande defesa de Barreto, numa linda jogada que terminaria em gol certo não fosse o goleiro paraguaio. Elano quase marcou numa falta da intermediária e Danilo e Zé Eduardo se enrolaram num lance onde Durval acertou um belíssimo cruzamento.
Já no finalzinho, o Cerro chegou a assustar com Benitez, mas viu Edu Dracena abrir o marcador após uma belíssima jogada de Neymar, que cruzou na cabeça do zagueiro santista. Ainda deu tempo de Rafael fazer uma defesaça antes do fim do primeiro tempo.
Na etapa final, o Alvinegro Praiano voltou mais uma vez dominando o jogo e quase chegou ao segundo com Zé Eduardo, que não alcançou o chute cruzado de Danilo. Aos 26', Neymar quase marcou um golaço de esquerda, mas parou em Barreto. Maikon Leite entrou e perdeu duas boas chances e ainda no último lance da partida Barreto defendeu um lance claríssimo de Alan Patrick, que perdeu na pequena área. Para o Cerro, o 1 a 0 ficou muito barato.
A vitória deu ao Santos uma vantagem mínima. O empate classificaria o alvinegro para a decisão, assim como uma derrota por um gol de diferença com gol marcado pelo time santista. Ali começava a ficar muito claro o cenário de que o Santos podia mesmo ganhar sua terceira Libertadores.
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