Por Lucas Paes
Foto: Agência AP/EFE
Allan Patrick marcou o gol do Santos
Há exatos 10 anos, no dia 11 de maio de 2011, o Santos também tinha um desafio grande pela Libertadores. Naquela noite de quarta-feira, diante de um lotado Estádio Palogrande, em Manizares, o Peixe fazia um de seus mais "frios" jogos na competição continental e batia o Once Caldas por 1 a 0, gol solitário de Alan Patrick, para abrir bem um caminho para as semifinais.
O Peixe chegava as oitavas após passar do América, em grande atuação de Rafael Cabral no jogo no México, após vencer por 1 a 0 na Vila Belmiro. O Once Caldas, que havia perdido o primeiro jogo para o Cruzeiro em casa, bateu a Raposa em Minas Gerais por 2 a 0 e ficou com a vaga, na "Quarta-feira maldita" que eliminou todos os brasileiros, exceto o Peixe, que havia jogado na terça, da Libertadores.
A tônica do jogo foi de pressão do time da casa, que buscava assim como 2004 eliminar o Alvinegro Praiano. Rentería, por exemplo, perdeu uma chance absurda de cabeça. O Peixe chegava esporadicamente, porém oferecendo muito perigo. Sem conseguir marcar, os Albos viram o Santos chegar ao gol com Alan Patrick, em bela finalização, no finalzinho do primeiro tempo, após um passe maravilhoso de Neymar.
Na etapa final, a equipe colombiana esbarrou no próprio desespero e nas próprias limitações e, mesmo criando algumas oportunidades, viu o time de Vila Belmiro chegar muito mais perto de marcar o segundo do que um empate. Léo só não marcou pois Martínez fez uma defesaça. Elano, em uma falta que rendeu a expulsão de Calle, acertou um torpedo na quina do travessão. Ao fim da partida, os Merengues agradeceram por o resultado não ser ainda maior em favor do Santos.

Com a vitória magra, o Peixe botou um pé e meio nas semifinais e agora poderia até empatar para chegar lá, no jogo da volta, que seria disputado no Pacaembu. A vitória, na Colômbia, mostrou que aquele time de Neymar, Ganso, Elano, Léo, Rafael e, naquele dia, Alan Patrick, além de outros companheiros, poderia ser frio e calculista quando necessário, algo crucial num campeão da América.
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