Guarani e os 30 anos do acesso no Brasileirão Série B de 1991

Com informações da Agência Futebol Interior e Portal Carlos Batista
Foto: arquivo

O time do Guarani que conquistou o acesso em 1991

Nesta quinta-feira, dia 13 de maio, está fazendo 30 anos que o Guarani conquistou um dos mais difíceis acessos de sua centenária história. Na ocasião, o Guarani venceu o Coritiba por 1 a 0, no tempo normal e, depois voltou a vencer nos pênaltis, garantindo o acesso para o Campeonato Brasileiro da Série A de 1992. Em 1991 apenas dois times subiam da Série B para a Série A e, além do Guarani, o Paysandu-PA foi outro time que subiu, tendo, inclusive, sido o campeão brasileiro da Série B daquele ano.

Acesso mais difícil e lendário que este de 1991, somente o que levou o Guarani a disputar pela primeira vez o Campeonato Paulista, em 1949, na final disputada em 12 de fevereiro de 1950, na estádio da Rua Javari, em São Paulo. Em 1950, o Guarani venceu o Batatais por 2 a 1, gols de Zico e Dorival, tornando-se o segundo clube do interior a ascender para a elite, atrás somente do XV de Piracicaba, que alcançou o feito um ano antes.

Depois de alguns treinamentos e um amistoso contra o Rio Branco de Andradas-MG, o Guarani, comandado pelo experiente e carismático Pepe, fez sua estreia na Série B de 1991 no dia 27 de janeiro empatando em 0 a 0 contra o Atlético Goianiense, em Goiânia. O time do Atlético Goianiense era dirigido por Luiz Felipe Scolari e Celso Roth era o preparador físico.

Até os dois jogos finais, no sistema mata-mata, contra o Coritiba, o Guarani fez 18 partidas na Série B. Foram sete vitórias, dez empates e uma derrota, para o desativado Grêmio Novorizontino. No mata-mata contra o Coritiba, o primeiro jogo foi no estádio Couto Pereira, em Curitiba, no dia nove de maio (quinta-feira), com o time da casa vencendo o Guarani por 1 a 0, gol do zagueiro Heraldo.

O jogo da volta foi na noite de segunda-feira, dia 13 de maio de 1991. O Guarani precisava vencer para levar a decisão para os pênaltis. E logo no início da partida teve um pênalti a seu favor, mas Pereira errou. No jogo de Curitiba, Chicão também havia errado um pênalti, com o goleiro Marcos Garça fazendo a defesa.

Mas Pereira recupou-se ao marcar o gol do Guarani no final do primeiro tempo. Na etapa complementar, o jogo foi emocionante, ficando a decisão para os pênaltis. Todos os jogadores do Bugre converteram, mas Nardela errou. A cobrança que definiu o acesso do Guarani foi convertida por Edson Abobrão.


No primeiro jogo da final, em Campinas, o Guarani venceu por 1 a 0 e jogaria com vantagem em Belém do Pará. Mas a partida no Mangueirão foi marcada pela polêmica arbitragem de Manoel Serapião Filho. O Paysandu abriu o placar aos 21 minutos do segundo tempo com Cacaio e ampliou com Dadinho aos 36, quando jogadores do Guarani iniciaram um grande protesto contra Serapião, que expulsou seis jogadores do Bugre (Biro-Biro, Vonei, Julimar, Valmir, Jura e Zé Roberto), sendo assim, a partida foi encerrada por falta de jogadores e o título ficou com o Paysandu, mas Bugre foi guerreiro.

Todos que jogaram em 1991 - Além do time que atuou no jogo do acesso contra o Coritiba, o Guarani utilizou os seguintes jogadores: Silas (goleiro), Vladimir (zagueiro), Gilmar (lateral esquerdo), Charles Guerreiro, Vânder Luiz, Zé Roberto, Fábio Henrique (volantes), Toninho, Ernani, Adriano (meias) e Helcinho, Buião, Zé Carlos, Paulinho e Alex (este já falecido) (atacantes). Na comissão técnica o preparador físico era Luiz Flávio Buorgemino, auxiliado por Cleber Augusto, hoje de volta ao Guarani com o treinador Vilson Tadei. E o auxiliar-técnico era José Roberto Fernandes. Herman era o terinador de goleiros.
←  Anterior Proxima  → Inicio

0 comentários:

Postar um comentário

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações