Com informações da CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Coletiva de imprensa da Final da Copa do Nordeste - Ceará x Bahia em Fortaleza
Na véspera da decisão, técnicos e capitães de Ceará e Bahia se reuniram para a entrevista coletiva oficial da Copa do Nordeste. Em Fortaleza, Richard, Guto Ferreira, Rodriguinho e Dado Cavalcanti participaram do evento, que apresentou a finalíssima deste sábado. Durante a coletiva, foram apresentadas as medalhas de campeão e a bola Asa Branca especial para a final da Copa do Nordeste.
No jogo de ida, o Ceará venceu por 1 a 0 em Pituaçu. Mesmo com a vantagem do empate e de jogar dentro de casa, o Vozão vai cheio de confiança para o duelo, mas não pode transformar isso em descuido com a partida. Foi o que deixou claro o técnico Guto Ferreira, do Ceará.
"A gente não tem nada combinado com o adversário, o time deles também vive um bom momento, é uma equipe competitiva, é uma equipe que teve um poder de reação muito grande pela Copa Sul-Americana. A gente não pode se apegar ao que passou. A gente tem que construir o que dá para ser construído em 90 minutos. É claro que nos dá mais confiança, mas tudo que é demais faz mal, nós temos que estar com um nível de confiança no ponto certo, nem demais, nem de menos", declarou Guto.
Do outro lado do jogo de xadrez que promete ser essa final, Dado Cavalcanti tem uma receita parecida para o Bahia. Para o treinador, o segredo é tentar esquecer o retrospecto recente, a derrota no último jogo e entrar em campo leve para buscar o resultado.
"Primeiro de tudo, esquecer de tudo isso. O mais importante vai ser a abordagem no jogo de amanhã. Essa estratégia (de propor o jogo) talvez seja natural do Bahia, da forma que ele vem fazendo seus jogos. Claro que em um confronto como esse, temos uma margem de erro muito menor. É necessário ofensividade, é importante ter uma defesa bem organizada. Mas vencer o jogo é ter mais gols do que o adversário", analisou Dado.
Para o capitão do Bahia, o que não faltam são motivos para acreditar na conquista da Copa do Nordeste. Rodriguinho lembrou de uma final quando ainda vestia a camisa do Corinthians, em 2018, em que perdeu o jogo de ida, mas reverteu a decisão do Campeonato Paulista na partida seguinte, fora de casa.
"Já tive uma experiência parecida jogando pelo Corinthians, uma final de Paulista contra o Palmeiras. Foi o mesmo resultado, perdemos em casa por 1 a 0. Na final, na casa do adversário, fizemos um gol com dois minutos de jogo, levamos para os pênaltis e fomos campeões. É basicamente isso, fazer um gol que iguala a decisão e nos coloca de novo na partida", declarou Rodriguinho.
Para reverter essa final, o Bahia terá que vazar a meta defendida pelo goleiro Richard. Líder da melhor defesa da Copa do Nordeste, com apenas três gols sofridos em 11 jogos, o arqueiro alvinegro citou a responsabilidade que carrega na partida. Afinal, se o Ceará não levar gol, ficará com o título da Lampions League.
"A gente leva isso para todo jogo, esse é o nosso papel, estar ali para ajudar o clube, os nossos companheiros, que correm bastante e se doam ao máximo. Fico feliz sempre que posso ajudá-los, principalmente quando não levo gol. Isso é um trabalho de toda equipe, que começa lá na frente. Tenho certeza que amanhã não vai ser diferente, vamos transpirar bastante e estamos preparados", disse.
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