Foto: Bruno Cassucci / GE
Painel dos fundadores da FPF na sede da entidade
Após os encontros virtuais com os clubes das séries A2 e A3, na última segunda-feira, dia 11, a Federação Paulista de Futebol (FPF) marcou uma reunião para a quarta-feira, dia 14, com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para a flexibilização de dois pontos para o retorno das duas divisões de acesso do futebol de São Paulo, sendo o principal deles a liberação de jogos diurnos.
De acordo com o decreto vigente da Fase Vermelha de recuperação na pandemia de Covid-19, do Governo do Estado de São Paulo, feito com a anuência do MP-SP, os eventos esportivos profissionais estão liberados, sem público, mas com uma condição: que comecem a partir das 20 horas.
Porém, esta decisão deixa um um impasse. Diferentemente da Série A1, existem clubes da A2 e A3 que só podem jogar durante o dia em seus estádios, devido à ausência de sistema de iluminação. Este é um dos fatos que será conversado com o MP.
Na Série A2, Juventus, Água Santa e Monte Azul não têm sistema de iluminação em seus estádios, fora alguns que há muito tempo não utilizam o equipamento, como o Augusto Schimidt Filho (Rio Claro) ou Décio Vitta (onde o Atibaia vem mandando os seus jogos). A Portuguesa Santista testou o sistema de seu estádio e constatou alguns refletores queimados e já está fazendo uma campanha em troca de publicidade para substituí-los.
Já na Série A3, a lista de clubes cujo "suas casas" não têm sistema de iluminação aumenta. Nacional, Primaveral, Olímpia, Desportivo Brasil e Capivariano, que tem mandado suas partidas no Estádio Ernesto Rocco, em Porto Feliz, o mesmo do Desportivo Brasil. Por isto, é fundamental que os jogos diurnos sejam liberados para a volta das duas competições.
Concentração - O segundo item pedido para mudança é em relação à hospedagem. O novo protocolo exige uma pessoa por quarto em hotel para jogos dentro e fora de casa. Por conta dos custos, os clubes, principalmente da A3, estão pedindo para que seja dois por quarto e a FPF vai levar esta solicitação ao MP.
Reunião - As reuniões com os clubes da A2 e A3 foram realizadas nesta segunda-feira. Os representantes das equipes aprovaram o uso do mesmo protocolo de proteção à Covid-19 utilizado para a Série A1, com as duas observações citas acima, com um voto contrário na A3, do Rio Claro. Além disso, a FPF ficou de rever a questão dos custos dos testes para detecção do coronavírus, que atualmente está 100% a cargo das agremiações.
Acertando estes detalhes com o Ministério Público e, sem seguida, com o Governo do Estado de São Paulo, e também revendo a questão financeira dos testes de Covid-19, é bem provável que a bola volte a rolar nas séries A2 e A3 do futebol paulista.
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