Foto: divulgação Conmebol
Braian Romero fez um dos gols dos argentinos no Mané Garrincha
Noite e início de madrugada argentinos no Estádio Mané Garrincha. Em jogo que começou na quarta, dia 14, e terminou no começo da quinta, dia 15, o Defensa y Justicia derrotou o Palmeiras por 2 a 1, no tempo normal, e 4 a 3, nas penalidades, em Brasília, e conquistou a Recopa Sul-Americana de 2021.
No primeiro jogo, realizado na semana passada, na Argentina, o Palmeiras levou a melhor e venceu por 2 a 1, precisando de um empate para levar a taça. Já para o Defensa y Justicia, apenas uma vitória por dois gols faria com que a equipe ficasse com o título e se vencesse por um gol, a decisão iria para as penalidades.
Depois desse jogo, o Defensa y Justicia ainda perdeu para o Boca Juniors, no campeonato local, por 2 a 1, no fim de semana. Já o Palmeiras perdeu o título da Supercopa do Brasil, para o Flamengo, nas penalidades, depois de um empate em 2 a 2 no tempo normal.
O Defensa y Justicia mostrou logo no início que tentaria se impor, reclamou de possível pênalti de Luan em uma das primeiras jogadas (a bola não tocou no braço do palmeirense) e teve boa chance com Walter Bou, que furou cruzamento de Braian Romero.
O Verdão resistiu à pressão inicial e tentou jogar no espaço deixado pelos argentinos, que apertavam a saída de bola a todo momento. Numa dessas jogadas em velocidade, Rony avançou até a área e foi derrubado por Meza: aos 22 minutos, pênalti ignorado pelo árbitro Leodan González, mas marcado após consulta ao VAR. Raphael Veiga bateu bem e abriu o placar.
Depois disso, porém, o Palmeiras ficou com a marcação baixa, esperando o rival, e mesmo assim deixando espaços às costas dos defensores. Por ali, aos 30 minutos, Pizzini recebeu atrás de Gómez, tocou para trás e viu Braian Romero bater com categoria para empatar. O Defensa poderia ter virado ainda no primeiro tempo, mas parou em ótimas defesas de Weverton, principalmente em chutes seguidos de Romero e Benítez.
No segundo tempo, o Defensa y Justicia foi para cima, tentando marcar ao menos um gol, que levaria a decisão para as penalidades. Porém, deixava espaços para o Palmeiras contra-atacar e, desta forma, o Alviverde levava perigo para o time argentino.
A situação para o Palmeiras ficou ruim aos 22 minutos, quando Viña reagiu a um puxão de Meza, acertou um chute no jogador do time argentino e acabou expulso. Com um a mais, o Defensa y Justicia foi para o "tudo ou nada" nos acréscimos e conseguiu fazer o segundo aos 47'. A bola foi alçada na área do Palmeiras, Empreur tentou afastar, tiro errado e Benítez apareceu na sobra, acertando um chute com muita força. Weverton até encostou na bola, mas ela foi para dentro do gol. 2 a 1 para o time argentino e prorrogação no Mané Garrincha.
Aos 5 minutos da prorrogação, Rony foi derrubado pelo goleiro do Defensa y Justicia na área e depois de verificar o VAR, arbitragem marcou pênalti. Na cobrança, depois de muita confusão e expulsão de Braian Romero, Gustavo Gómez foi para a cobrança e goleiro Unsain defendeu.
A segunda etapa do tempo extra foi mais truncada. As equipes não tiveram chances e 0 a 0 na prorrogação fez com que a decisão do título fosse para as penalidades. Nas cobranças, o Defensa y Justicia fez as quatro batidas, enquanto Luiz Adriano e Weverton perderam para o Palmeiras. Assim, o time argentino venceu por 4 a 3 nas penalidades e ficou com o título.
O Palmeiras volta a campo já nesta sexta-feira, dia 16, quando faz o clássico contra o São Paulo, no Allianz Parque, às 22 horas, pelo Campeonato Paulista. Já o Defensa y Justicia encara o Independiente, domingo, dia 18, às 21 horas, pelo Campeonato Argentino.
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