A boa passagem de Toninho Cerezo pela Roma

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Toninho Cerezo jogou três anos na Lupa

Neste feriado de 21 de abril completa 66 anos um dos grandes jogadores brasileiros da meia cancha. Muito mais que um mero vilão em 1982, Toninho Cerezo era em campo dono de uma imensa categoria e técnica e não a toa virou ídolo no Galo e na Sampdoria. Entre essas duas estadias, ainda que não à ponto de ser ídolo, teve uma boa passagem pela Roma, na era de ouro dos giallorossi.

Cerezo chegou à Roma em 1984, já experiente e vindo direto do Atlético Mineiro, clube de seu coração, por onde havia feito muito. Curiosamente, chegou a capital italiana para compor elenco, sendo uma reposição para Carlo Ancelotti e acabou jogando mais do que deveria devido às lesões do futuro treinador campeão europeu por Milan e Real Madrid. 

Em Roma, chegou à um time que novamente avançou na Copa Itália e ajudou a equipe a ser campeã da competição em 1984. No mesmo ano, a equipe romanista chegou a final da Liga dos Campeões e acabou derrotada nos pênaltis, em casa, pelo Liverpool, num dos dias mais dolorosos da história dos Giallorossi. Naquele primeiro ano no clube, Toninho jogou muitos jogos, em alguns até no sacrifício, atuando em 41 partidas e marcando 9 gols.

Curiosamente, não conseguiu reduzir o desempenho nas temporadas seguintes, sendo peça de reposição nos biênios de 1984/1985 e 1985/1986. Era um reserva de luxo, que costumava entrar e fazer boas partidas. Porém, em 1986, acabou sendo importantíssimo para a conquista de mais uma Copa Itália para os romanistas. A equipe havia perdido o primeiro jogo da final para a Sampdoria, em Gênova, mas reverteu o resultado no apagar das luzes para um 2 a 0 na capital italiana, com um gol de Cerezo. 


Acabou sendo negociado com a Sampdoria após o fim da temporada 1985/1986. Pela Loba, atuou em 87 partidas e marcou 18 gols, segundo números do portal Ogol. Curiosamente, a Samp, adversária que levou o gol do título da Copa Itália de Cerezo e para onde o brasuca foi, seria o time no qual o meia se tornaria ídolo, sendo até hoje venerado no Luigi Ferraris como uma das grandes figuras históricas do clube.
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