Com informações do Globoesporte
Foto: André Durão
Pedro hoje atua pelo Flamengo
A manhã deste dia 14 de março segue causando rebuliços no Flamengo. Depois da detenção de Gabigol em um bingo clandestino com aglomeração, outra notícia que veio a tona é a investigação de uma possível fraude no passaporte esportivo de Pedro, atacante do clube da Gávea. A suposta fraude envolve uma passagem do atleta pelo Bangu, em 2011, que é negada pelo próprio jogador, o que levou os policiais civis à abrirem uma investigação por fraude na documentação.
O passaporte esportivo nada mais é que um documento que registra as movimentações do jogador de futebol ao longo de sua carreira. A Confederação Brasileira de Futebol, CBF, monta o documento com informações cedidas por federações estaduais. O documento acaba servindo como referência para pagamento do mecanismo de solidariedade, uma espécie de gratificação criada pela Fifa para incentivar a formação de atletas. A entidade que controla o futebol no mundo estipula que 5% do valor do contrato sejam transferidos aos clubes pelos quais o atleta passou nas categorias de base.
Em 2019, o atacante foi negociado pelo Fluminense para a Fiorentina. O time italiano pagou cerca de R$ 58 milhões por 80% dos direitos econômicos do atleta. Nesta negociação, o Bangu recebeu cerca de R$ 200 mil. Depois, no ano passado, o atacante foi emprestado ao Flamengo e, neste ano, negociado de forma definitiva ao clube da Gávea.
A fraude se daria na questão da passagem de Pedro pelo Bangu. Em depoimento numa delegacia, Pedro negou que tenha jogado pelo alvirrubro. Em outro depoimento, a mãe do atleta disse o mesmo. Pedro disse que fez testes no clube em 2011 numa praça no bairro que dá nome ao Castor. Já o presidente do clube, Jorge Varela, alega que o jogador teve vínculo durante esse período e apresentou uma súmula de uma suposta partida do atacante em 2011. Diante da negativa de Pedro, o documento será periciado nos próximos dias.
Em nota, a CBF disse que os passaportes esportivos dos atletas são emitidos com base nas informações enviadas pelas federações estaduais. Já a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, a FERJ, informou, em nota, que no caso do atacante Pedro foram cumpridos os mesmos procedimentos desportivos estabelecidos por entidades superiores e esclarece ainda que a documentação foi registrada e publicada desde 2011 na entidade e na CBF.
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