FPF e Clubes definem novo protocolo para possibilitar continuação do Paulistão

Foto: Divulgação/FPF

Novo protocolo tentará convencer o Ministério Público à permitir a continuidade do Paulistão

Em reunião na manhã desta segunda-feira, dia 29, os 16 clubes do Paulistão da Série A1 e a Federação Palista de Futebol, a FPF, definiram um novo protocolo à ser enviado ao Ministério Público e ao Governo Estadual de São Paulo parar permitir a continuidade do Paulistão. O documento fala em regras mais rígidas em relação as medidas de isolamento e precaução adotadas nos jogos e foi assinado pelos 16 médicos dos times da primeira divisão.

Segundo a nota oficial divulgada pela FPF, "o Comitê Médico da FPF, presidido pelo Prof. Dr. Moisés Cohen, se reuniu na última semana com os médicos dos 16 clubes da competição. Do encontro, a partir do agravamento da pandemia, foi definido um aprimoramento do já rigoroso Protocolo de Saúde da competição. O modelo prevê a organização de ambientes controlados, em que os clubes ficarão isolados em centros de treinamento ou hotéis, se deslocando apenas para os jogos. O documento cita ainda maior frequência de testagens, redução de efetivo de pessoas nos jogos, entre outras medidas de controle."

O acordo será levado esta noite em uma reunião que ocorrerá entre federação, governo estadual e Ministério Público. Espera-se que após essa reunião seja definida a continuidade ou não das competições estaduais, apesar do estado de São Paulo viver uma fase mais aguda de restrições em controle ao exponencial aumento de casos e internações recente, que poderia levar o sistema de saúde ao completo colapso.

O novo protocolo fala em diversas medidas para contenção e controle dos casos de coronavírus nos clubes paulistas. Passando por testagens diárias, redução de pessoal envolvido na realização dos jogos, isolamento do pessoal envolvido em bolhas, semelhante, por exemplo, ao feito na National Basketball Association, a NBA, liga de basquete dos EUA e protocolos de higienização e desinfecção.


A FPF ainda colocou também em sua nota os possíveis prejuízos técnicos e um próprio atraso em todo o processo de preparo das equipes se a paralisação seguir: "s clubes e a FPF ressaltam que este cenário com a renovação da fase emergencial gera um enorme retrocesso no controle de saúde dos atletas e comissões técnicas, além de um enorme prejuízo técnico. Por esta razão, a FPF e os clubes apresentarão ao Ministério Público e ao Governo do Estado de São Paulo a necessidade de realizar partidas da competição no Estado de São Paulo até 11 de abril, sob este protocolo aprimorado e seguro do ponto de vista médico".

A definição, como já destacado, deve ocorrer na reunião desta noite. Até lá, os clubes aguardarão a decisão final sobre a continuidade ou não da paralisação das competições em todo o estado, criando ou não a necessidade de outro protocolo revisado.
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