Com informações do UOL Esporte
Foto: reprodução
Sede da FPF
A Federação Paulista de Futebol (FPF), por meio de seu Comitê Médico, divulgou uma nota em que afirma ser "incorreta" a comparação do futebol com "qualquer outro setor no Brasil" em relação aos casos de coronavírus - o estado não pode receber partidas há duas semanas, fato que inviabilizou a continuação do Paulistão.
A nota veio depois de um estudo divulgado pela Universidade de São Paulo (USP), que aponta que 11,7% dos testes feitos pela FPF de Covid-19 deram positivo, índice similar ao dos profissionais da saúde e maior do que outros campeonatos pelo mundo.
A justificativa para a declaração se dá, segundo a entidade, pela "testagem frequente" de todos os atletas dos times federados, gerando um "maior número de diagnósticos". Para o comitê, "o movimento é um contraponto à grande subnotificação pregada pela grande maioria dos cientistas quanto ao número de contaminados no país."
O texto exalta os protocolos adotados no futebol paulista e diz que a série de medidas foi "fundamental para o controle da pandemia no esporte", considerando a comparação com as demais atividades econômicas "completamente descabida."
Há duas semanas, o comitê tenta convencer o Ministério Público do Estado a liberar a volta do Paulistão. Ontem, um documento informando a criação de "bolhas" para isolar atletas foi publicado no site da entidade, que se reuniu com representantes dos 16 clubes da 1ª divisão estadual.
Pesquisa - No texto, a FPF ainda anunciou ter fornecido para estudo da USP (Universidade de São Paulo) "informações quantitativas sobre os exames de RT-PCR realizados durante oito competições de categorias distintas (masculino, feminino e base) no Estado de São Paulo, entre 01/07/20 a 30/12/20".
O objetivo da iniciativa, tratada como inédita no comunicado, é detectar eventuais comorbidades em atletas que foram infectados, mas que não apresentaram sintomas da covid-19.
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