Detenção de Gabigol em cassino clandestino mostra a falta de compromisso em ser ídolo

Por Lula Terras
Foto: divulgação Polícia Civil-SP

Gabigol quando foi pego pela Polícia em um cassino clandestino

Nesses tempos difíceis de combate ao coronavírus, mais um duro golpe contra a vida foi cometido, desta vez, por um dos ídolos do futebol brasileiro. O jogador Gabriel Barbosa, o Gabigol, artilheiro do Flamengo, que foi detido junto com outras 200 pessoas, levado à delegacia de Polícia, durante a madrugada de domingo, 14, em um cassino clandestino, em São Paulo.

Segundo o que os órgãos de imprensa já divulgaram ele prestou depoimento, foi indiciado por quebra das regras sanitárias e dispensado, mas poderá responder na Justiça, uma vez que a autuação deverá investigada pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania – DPPC, pois o jogo de azar é proibido no Brasil.

Em entrevista à imprensa, o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, responsável pela investigação informou que durante a abordagem, Gabigol tentou se esconder com panos na cabeça, se colocando atrás de moças, no camarote de luxo. Informou ainda que o jogador foi arrogante com os policiais, “mesmo com a fama toda, foi conduzido à Delegacia”, afirmou o delegado.

Triste ver o ocorrido, não só por constatar a falta de respeito com a vida no período em que, as autoridades com o respaldo da área médica, a despeito das costumeiras recomendações dentro de um protocolo sanitário, amplamente divulgado, determinou o toque de recolher, em todo o Estado, justamente, quando os índices de contaminação e mortes chegam a bater recordes.

Quem vem acompanhando o desenvolvimento do vírus que apresenta variantes mais contagiosas, sabe que o momento exige sacrifícios de todos, tanto que no próprio futebol algumas medidas estão sendo tomadas, como a paralisação de competições oficiais. Vários clubes brasileiros apresentam testagem positiva de seus atletas, que justificam medidas mais duras, como a paralisação das competições, até que a vacinação atinja números que permitam seu retorno.


No caso específico do atleta, o compromisso deveria ser maior, justamente por ser um dos ídolos do futebol, que é a grande paixão nacional, ou seja. Um péssimo exemplo para os jovens fãs, principalmente aqueles que sonham em seguir a carreira no futebol e tem nele, sua referência. E Gabigol não é o único caso. Triste isso!
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