Com informações da CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF
Mário Ramalho, abraçando um jogador, na comemoração do título da Supercopa do Brasil Sub-17
O São Paulo superou o Fluminense mais uma vez na temporada e garantiu o troféu da Supercopa do Brasil Sub-17 2020. Na última quarta-feira (10), os dois melhores times da categoria entraram em campo, na Arena Pantanal, em Cuiabá, com o mesmo objetivo. Depois de um empate em 1 a 1, os meninos de Cotia levaram a melhor na cobrança de pênaltis.
O Tricolor Paulista chegou diferente para o confronto com os Moleques de Xerém. Além dos desfalques dentro de campo, o time teve uma voz diferente na área técnica os motivando durante o jogo. Mário Ramalho assumiu as funções de treinador da equipe após Menta aceitar o convite para integrar a comissão técnica principal do São Paulo. Mário aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância de competições nacionais voltadas para a base.
“É sempre bom se acostumar com decisões, disputas de títulos e tudo mais. A competição contribui muito para a formação dos nossos atletas, sendo bem trabalhada a questão da cobrança, da prioridade do torneio. A gente sabe que com essa correria toda temos que prestar muita atenção no aprimoramento técnico no dia a dia. Nós nos preocupamos com essa realidade, sempre indo no aprimoramento, no contato com a bola e desenvolvendo individualmente o jogador. Consequentemente, pensamos na competição, ensinando conceitos e preparando psicologicamente esses atletas. E se tratando de Fluminense e São Paulo é mais uma decisão na vida deles de muitas virão. Essa é a mensagem que a gente levou para eles, com cabeça tranquila, sempre com coragem e segurança de tentar fazer. Vai errar, vai tentar fazer de novo. O nosso papel é encorajar cada vez mais”, comentou o treinador interino.
Com o título da Supercopa do Brasil Sub-17, o São Paulo termina a temporada com dois troféus nacionais. Junto a esse, o caneco da Copa do Brasil sinalizam o fim de um ciclo para alguns jogadores que avançam para a próxima categoria em Cotia. Para Mário, os jogadores já estão marcados na história do Tricolor Paulista.
“O título é o que marca e registra o nome do atleta no clube, dá mais confiança, ele acredita no seu próprio potencial. Nem sempre o resultado diz como foi o jogo e o nível de qualidade e potencial que tem cada atleta. Às vezes, o resultado pode enganar e a gente precisa saber como trabalhar isso também. Eu estou muito feliz porque esse título marcou não só os atletas, mas a mim. Eu cheguei de última hora por causa das necessidades. Também quero ressaltar todo o mérito do treinador que estava aqui, o Menta, logo ele está de volta”, finalizou Mário.
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