Por Lucas Paes
Foto: Arquivo
Marolla passou pelo Santos nos anos 1980
Completando 60 anos neste dia 7, o goleiro Marolla foi enquanto jogador um bom nome da posição que o interior de São Paulo revelou. Ascendeu muito jovem na posição, algo que hoje é quase improvável entre arqueiros. No início da década de 1980, antes da chegada de um verdadeiro monstro da posição na Vila Belmiro, defendeu o gol do Santos FC.
Marolla tinha até o início de sua juventude o plano de se tornar engenheiro, mas rapidamente ascendeu quando chegou a base do XV de Jaú. Magro, alto e rápido, tinha ainda 17 anos quando passou a atuar pelo time verde e amarelo, fazendo ótimas partidas contra os adversários no Paulistão. Seu desempenho chamava a atenção em decisões por pênaltis que eram usadas para decidir empates naquele torneio. Foi adquirido pelo Santos em 1979, por 3 milhões de cruzeiros e o passe de dois jogadores.
Sua estreia pelos santistas foi em um amistoso em 1979, justamente contra seu ex-clube. Em 1980, passou a ser titular absoluto da meta santista, sendo bastante elogiado por Pepe, que considerava o melhor goleiro com quem havia trabalhado na carreira de treinador. Ainda em 1980, seus bons jogos pelo Peixe o levaram inclusive a Seleção Brasileira.
Entre os anos de 1980 e 1983 foi titular absoluto do Santos. Sofreu em alguns momentos no Alvinegro Praiano, apesar de ter boas atuações também. Conquistou pelo Peixe o Torneio de Toulon de 1981. Estava no clube num momento onde o Peixe não era já tão forte quanto fora há alguns anos. Em 1983, foi titular da equipe que fez ótima campanha no Brasileirão, chegando a final e perdendo para o Flamengo.
Em 1984, estava no elenco do Campeonato Paulista, mas acabou não atuando. Foi o ano em que a diretoria santista trouxe para o gol um dos maiores nomes da posição da história do clube, um certo uruguaio chamado Rodolfo Rodriguez. Acabou então pedindo para ser emprestado, passando a jogar pelo Colorado, do Paraná, m dos clubes que deu origem ao atual Paraná Clube.
Em 1985, retornou de empréstimo e seguiu no Santos, onde chegou a atuar por 15 partidas. Acabou negociado ainda naquele ano com o Athletico Paranaense, que na época ainda era Atlético. No total, defendeu a meta do Santos em 282 jogos ao longo dos quatro anos em que jogou efetivamente na Vila Belmiro. Atuou profissionalmente até 1995, quando encerrou a carreira no Lousano/Paulista de Jundiaí.
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