UEFA insiste na Eurocopa em 12 cidades e da até abril para definições sobre presença de torcida

Com informações da Agência Estado e do Futebol Interior
Foto: Divulgação/UEFA

Eurocopa acontecerá entre 11 de junho e 11 de julho

A Eurocopa segue sendo o grande desafio logístico da União das Associações Europeias de Futebol, a UEFA. A entidade começa a acelerar o planejamento da competição, marcada para se iniciar no dia 11 de junho deste ano, após o adiamento devido a pandemia do coronavírus no ano passado, e seguirá insistindo no plano inicial de 12 cidades em 12 países diferentes. Além disso, foi pedido as cidades que definam até abril se haverá ou não presença de torcida nos estádios e os respectivos planejamentos para caso elas se façam presentes.

O planejamento segue sendo complicado, pois uma segunda onda do coronavírus tem provocado a adoção de novas medidas de isolamento em toda a Europa, com os jogos pelas ligas nacionais sendo, em sua imensa maioria, disputadas em estádios vazios. E a reunião desta quarta-feira da Uefa, com o seu presidente, Aleksander Ceferin, e representantes das 12 cidades-sede teve de ser realizada virtualmente.

"A Uefa está empenhada em realizar a Euro-2020 nas 12 cidades originalmente planejadas", disse Ceferin. "Estou otimista de que as coisas são altamente prováveis de serem muito diferentes em relação ao vírus à medida que nos aproximamos do torneio e é importante dar às cidades-sede e aos governos tanto tempo quanto pudermos para formular um quadro preciso do que será possível em junho e julho", acrescentou.


Wembley tem o maior número de jogos previstos, com sete partidas, acontecendo por lá as semifinais e a final. Pode ser uma situação preocupante á que o Reino Unido é o país europeu que mais sofre com o coronavírus. As outras cidades-sede são: Dublin, Baku, Munique, Roma, São Petersburgo, Copenhague, Bucareste, Amsterdã, Bilbao, Budapeste e Glasgow.


"Os torcedores são uma grande parte do que torna o futebol especial e isso é verdade tanto na Eurocopa como em outros jogos. Temos de dar o máximo de espaço possível para permitir o retorno deles aos estádios", afirmou Ceferin.
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