Por Kauan Souza e Victor de Andrade
Foto: Juha Tamminen
Paulo Roberto esteve no Cerro Porteño entre 1998 e 1999
Neste 27 de janeiro de 2021, o ex lateral-direito, Paulo Roberto completa 59 anos de idade. O ex-jogador, que defendeu nove dos 12 considerados grandes clubes brasileiros (só faltou Internacional, Palmeiras e Flamego), atuou também no futebol paraguaio, onde teve uma passagem pelo Cerro Porteño, já no final de carreira, entre 1998 e 1999.
Nascido em Viamão, no Rio Grande do Sul, Paulo Roberto Curtis Costa começou sua carreira como jogador de futebol profissional em 1981, no Grêmio, onde, logo nos seus primeiros anos, conquistou o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e Mundial. Além do Tricolor gaúcho, no Brasil, o ex-lateral direito, atuou pelo São Paulo, Santos, Vasco da Gama, Botafogo, Cruzeiro, Corinthians, Atlético Mineiro, e Fluminense.
A passagem pelo Tricolor das Laranjeiras não foi feliz, pois o clube vivia momentos turbulentos e sempre envolvido em rebaixamentos. Com isto, ele resolveu sair do Rio de Janeiro e partir para algo que nunca havia feito na carreira: ir para o exterior. Com isto, aceitou a proposta de defender o Cerro Porteño, do Paraguai.
Após a saída na Copa Libertadores de 1998, o Cerro Porteño resolveu apostar em algo que já tinha feito no início da década de 90, trazer um treinador brasileiro: o clube contratou Jair Pereira, que já tinha feito bons trabalhos em sua terra natal, mas que nunca tinha dirigido uma equipe na competição continental. Ele, precisando de um jogador experiente, teve Paulo Roberto, com quem já havia trabalhado em alguns outros times.
Além do lateral-direito e do treinador, aquele Cerro Porteño contava com outro brasileiro: Gauchinho. Porém, como já estava na parte final da carreira, Paulo Roberto não era titular da equipe, mas quase sempre entrava nos jogos, pois era jogador de confiança de Jair Pereira.
Mas a situação começou a degringolar na Copa Libertadores de 1999. O Cerro Porteño caiu no grupo que tinha, além dos paraguaios, dois brasileiros: Palmeiras e Corinthians. E foi por conta dos dois jogos contra eles, que Jair Pereira e, consequentemente, Paulo Roberto, tiveram seus caminhos no Paraguai terminados.
O Cerro Porteño até começou bem, vencendo o rival Olímpia na estreia por 4 a 3. Porém, no segundo jogo, em Assunção, derrota por 5 a 2 para o Palmeiras. O jogo seguinte, no Pacaembu, o time paraguaio foi goleado por sonoros 8 a 2 pelo Corinthians. Nestes jogos contra brasileiros, foram os dois únicos pela Libertadores que Paulo Roberto fez naquele ano, ambos entrando no decorrer das partidas.
Com as duas derrotas humilhantes, Jair Pereira foi demitido e para o seu lugar veio Carlos Báez. Paulo Roberto perdeu espaço e não jogou mais. A mudança fez efeito, já que o Cerro Porteño foi semifinalista da competição, caindo para o Deportivo Cali. O Palmeiras conquistou o título.
Paulo Roberto, com a saída de Jair Pereira, acabou também se despedindo do Cerro Porteño. Além das péssimas apresentações na Libertadores, nas duas temporadas que atuou pelo clube, o time perdeu o Campeonato Paraguaio para o seu maior rival: o Olímpia.
Depois de atuar pelo Cerro Porteño, Paulo Roberto chegou a pensar em encerrar a carreira, mas ainda defendeu o Canoas, no Campeonato Gaúcho, em 2000, para depois "pendurar as chuteiras". Atualmente, ele é empresário de futebol em sociedade com seu filho Matheus Costa.
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