Por Lucas Paes
Foto: Reprodução
Lipatín atuou entre 2005 e 2006 pelo Grêmio
Hoje militando no meio empresarial do futebol, agenciando carreira de jogadores, o uruguaio Marcelo Lipatín, que completa 44 anos neste dia 28, foi um atacante uruguaio de carrei não exatamente tão brilhante dentro das quatro linhas, mas que entregava muito em vontade. Em 2005, o atleta foi contratado pelo Grêmio, no pior momento da história do Tricolor Gaúcho.
Lipatín, que já havia atuado no futebol brasileiro, em 2000, pelo Coritiba, e estava no Bario quando chegou no Grêmio. Estreou com a camisa do Imortal numa partida diante do Vila Nova, no Olímpico, que terminou num empate sem gols, no dia 26 de agosto de 2005.
Entrando esporadicamente na campanha gremista na Série B, marcou seu primeiro gol num jogo bastante importante para as pretensões tricolores, numa partida decisiva daquela série B contra o Santa Cruz, no Arrudão, no dia 29 de outubro. Um gol que acabou garantindo o empate, após a abertura do placar pelos pernambucanos com Carlinhos Bala.
Aliás, o Santa Cruz era um clube que teve na época pesadelos com o uruguaio. Ainda naquela fase decisiva da Série B de 2005, Lipatín abriu o placar no jogo disputado no lotado Olímpico, logo aos 10 minutos, iniciando o caminho para a vitória tricolor por 2 a 0. Um resultado que deixou o time vivo na briga por uma vaga na Série A de 2006, onde o Imortal só chegou devido à uma partida conhecida como "A Batalha dos Aflitos".
Naquela tarde do dia 26 de novembro, diante de um Aflitos completamente desfavorável ao Grêmio, a história já é meio conhecida. Galatto pega dois pênaltis, os gaúchos tem jogadores expulsos. Lipatín atuou como titular e saiu no finalzinho para dar lugar à Marcelo Oliveira. Viu do banco Galatto defender uma das cobranças, que segundo disse em entrevista ao Zona Mista, foi uma ocasião que fez com que ele "pulasse como um maluco atrás do gol defendido pelo arqueiro gremista".
Seguiu no clube em 2006, mas perdeu espaço. Atuou em algumas partidas do Gauchão de 2006 e marcou um gol, que, vejam só, aconteceu numa vitória de 3 a 2 sobre o Santa Cruz do Rio Grande do Sul, no Estádio dos Plátanos. Fez sua última partida neste mesmo estádio no dia 19 de março, em um empate por 1 a 1 contra o próprio Santa Cruz gaúcho. Deixou a Azenha para atuar pelo Marítimo, de Portugal, atuando por 19 vezes e marcando três gols.
Depois, ainda defendeu Nacional da Ilha da Madeira e Trofense. Em seguida, voltaria a jogar no Brasil, pelo Corinthians Paranaense em (o J. Malucelli quando fez acordo com o Corinthians), onde encerrou a carreira em 2012.
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