Por Lucas Paes
Foto: Arquivo
Romário jogou pouco na Copa do Mundo de 1990
Neste dia 29 de janeiro um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e do futebol mundial completa seus 55 anos. Hoje político, antes um tremendo atacante, Romário tinha tanta marra quanto tinha de futebol. Foi inesquecível na campanha do quarto título de Copa do Mundo do Brasil em 1994, quando ele era de fato o melhor jogador do planeta. Mas, as experiências do Baixinho com a Copa começam efetivamente em 1990.
Romário tinha na época seus 24 anos e ainda era uma jovem "promessa" do futebol mundial. Começava a dar seus primeiros passos absurdos no PSV, onde era um dos destaques do time. Em 1989, Romário havia sido um dos destaques da Seleção Brasileira que, jogando em casa, conquistou o título da Copa América. Torneio que deu a Sebastião Lazaroni alguma envergadura como o questionado treinador que era no comando da Seleção.
Porém, às vésperas da Copa do Mundo, o Baixinho sofreu uma lesão grave, uma fratura no mês de março, em atuação pelo PSV. Foi convocado para o mundial mesmo sabendo que pouco teria condições de jogo. Lazaroni na época optava por treinar com duplas de ataque definidas. Romário jogava com Bebeto, Careca fazia dupla com Muller e Renato Gaúcho corria "por fora.".
Romário não entrou em campo nas duas primeiras partidas, onde o Brasil teve Muller e Careca como dupla de ataque, uma dupla que estava muito longe de ser fraca, por sinal. O fraco desempenho da Amarelinha naqueles dois primeiros jogos ressoava e às vésperas da terceira partida contra a Escócia, Bebeto, dupla de Romário, se lesionou. Ainda assim, Lazaroni optou por colocar o Baixinho em campo. Naquele jogo, foram 45 minutos de pouco futebol para o jogador do PSV, que estava completamente fora de ritmo.
O Brasil venceria aquela partida por 1 a 0, com Muller, que entrou no lugar de Romário, marcando. Nas oitavas de final, num momento meio amargo e doce ao mesmo tempo, os brasileiros fariam sua melhor partida no mundial, contra uma fortíssima Argentina, mas perderiam graças ao capricho do destino da dupla Maradona e Cannigia. Romário ficou no banco e não entrou naquela partida. Só quatro anos depois que o carioca colocaria seu nome na história das Copas do Mundo, aliás, e como colocaria.
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