Foto: arquivo Revista Placar
Serginho Chulapa ao lado de Neto: várias passagens como jogador e treinador pela Briosa
Neste 23 de dezembro de 2020, um dos maiores centroavantes da história do futebol brasileiro está completando 67 anos. Trata-se de Serginho Chulapa, ídolo de São Paulo e Santos. Porém, ele tem uma relação forte com outro time da maior cidade do litoral paulista: a Portuguesa Santista. Pela Briosa, Chulapa coleciona diversas passagens como jogador e treinador.
A história de Serginho Chulapa e Portuguesa Santista começa em 1987. Já indo para a parte final de carreira, com 33 anos, o centroavante, que vinha de uma rápida passagem pelo Marítimo, de Portugal, aceitou a proposta da Briosa, que estava contratando diversos atletas experientes e com passagens por grandes clubes, como Gilberto Sorriso e Neto.
O time Rubro Verde, naquele ano, fez uma campanha razoável na Divisão Intermediária daquele ano, mas Chulapa foi importante na Seletiva, competição de fim de ano, onde a Briosa foi a primeira colocada e o atacante unia sempre o grupo. Havia uma promessa de renovação para 1988, porém, uma proposta de retorno ao Santos acabou fazendo com que o Centroavante deixasse Ulrico Mursa.
Depois de várias voltas ao Santos e uma ida para a Turquia, onde defendeu o Malatyaspor, Serginho Chulapa retornou à Portuguesa Santista em 1991, em um time parecido com o de 1987. A Briosa ficou licenciada das competições da Federação Paulista de Futebol entre 1989 e 1990 e queria fazer bonito em sua volta, na Divisão Intermediária.
Apesar dos jogadores experientes, estádio pintado e com a torcida da Rubro Verde apoiando incondicionalmente, a Portuguesa Santista não foi bem na competição, não avançou para a segunda fase, mas o fato de não ter sido rebaixada já foi um ganho para a Briosa.
Serginho Chulapa encerrou a carreira de jogador em 1993, perto de completar 40 anos, defendendo o Atlético Sorocaba. No ano seguinte, virou auxiliar-técnico de Pepe no Santos e quando o treinador caiu, assumiu o time e começou a carreira. Dois anos depois, assumiria a Briosa.
E foi em 1996 que Serginho Chulapa teria a sua maior conquista com a Portuguesa Santista. Ele entrou no lugar de Nenê Belarmino, que foi trabalhar nas categorias de base do Santos. A Briosa havia sido campeã do primeiro turno da Série A2 do Paulista e tinha vaga assegurada no quadrangular final.
Na fase decisiva, no meio da competição, Chulapa teve pneumonia e chegou a ser internado. Gilberto Costa chegou a ficar no banco, dirigindo a equipe, mas Serginho fez de tudo para voltar. E mesmo em um jogo chuvoso, contra a recomendação médica, ele estava no banco de reservas, todo encasacado, na vitória sobre o Ituano, por 1 a 0, que colocou a Portuguesa Santista de volta à elite do futebol paulista, o que não acontecia desde 1978. A Briosa seria vice-campeã naquela Série A2.
Como treinador, Serginho Chulapa ainda teria mais três passagens pelo clube: em 1999, quando livrou a equipe do risco de rebaixamento, mas fez uma segunda fase ruim, 2002, com poucos jogos, e 2008, cedido pelo Santos (já era funcionário do quadro fixo do clube, como é até hoje), quando deixou o clube ao ser questionado pelo então presidente, Antônio Carlos Vieira, após uma derrota. Contra até o seu histórico, o treinador apenas pediu demissão, ao invés de partir para cima do dirigente.
Mesmo não tendo trabalhado mais na Portuguesa Santista, não era raro encontrar o ex-centroavante nos jogos da Briosa (isso antes da pandemia de coronavírus, é claro). Com tudo isto, dá para afirmar que Serginho Chulapa tem sim um grande carinho pela Rubro Verde das praias.
Mesmo não tendo trabalhado mais na Portuguesa Santista, não era raro encontrar o ex-centroavante nos jogos da Briosa (isso antes da pandemia de coronavírus, é claro). Com tudo isto, dá para afirmar que Serginho Chulapa tem sim um grande carinho pela Rubro Verde das praias.
Sensacional
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