Ícone do futebol amazonense, Adinamar Abib morre vítima de Covid-19

Com informações do GE.com
Foto: Gabriel Mansur / GE

O último título estadual de Adinamar Abib com com o Penarol em 2010

Morreu aos 74 anos, neste sábado, Adinamar Abib, um dos técnicos mais conhecidos do futebol amazonense nos últimos anos. O treinador havia realizado, no hospital Francisca Mendes, uma cirurgia para retirada de um aneurisma (dilatação anormal) da aorta abdominal, mas em seguida foi contaminado pela Covid-19.

Internado desde o último dia 11 de dezembro no Hospital Delphina Aziz, na Zona Norte de Manaus, que é referência no tratamento ao novo coronavírus, Adinamar chegou a ter 75% dos pulmões comprometidos. No último dia 16, a família informou que havia sido colocado um bloqueador neuromuscular para fazer algumas manobras.

De acordo familiares, o corpo será liberado neste domingo, às 8h, do Hospital Delphina Aziz. De lá seguirá em cortejo rumo ao cemitério Parque Tarumã, onde será enterrado com a presença apenas de três pessoas, para seguir o protocolo. A família ressaltou que quem quiser participar do cortejo, em homenagem ao treinador, está convidado.

Histórico como treinador - Adinamar passou pelo comando de praticamente por todos os clubes do futebol amazonense. Porém, em dois, conseguiu se destacar com títulos. Pelo Nacional, conquistou os estaduais de 1995, 1996 e 2007. O quarto título foi pelo Penarol, em 2010.

E foi o Leão de Itacoatiara a última equipe que o treinador comandou, em 2019. Além da equipe da Velha Serpa e do Naça, o treinador também comandou Rio Negro, Princesa, São Raimundo, Fast, Grêmio Coariense e Libermorro.


Como jogador - Adinamar Abib Bentes nasceu no Pará, no dia 10 de Julho de 1946. Veio pela primeira vez a Manaus como integrante do time do Clube do Remo, numa temporada amistosa em 1966, jogando no Parque Amazonense contra um combinado do Fast-América, empatando em 1 a 1.

Ainda no Pará, jogou na Tuna Luso, até que decidiu vir para Manaus e ser bicampeão com o Fast em 1970 e 1971. Também foi campeão também da Taça Amazonas de 1971 pelo Tricolor.
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Um comentário:

  1. Sou o filho mais velho, e quero agradecer,pelo reconhecimento e pela belíssima homenagem, infelizmente não estou e Manaus, para fazer essa última homenagem ao meu Pai amado, e quero agradecer também a todos os veículos de comunicação, aos amigos e irmãos que ele veio conquistando no decorrer da sua vida, sem me esquecer de todos os amantes do esporte, que tinham e tem um respeito pelo o meu Pai, meu muito obrigado.

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