Por Lula Terras
Foto: arquivo
Pelé e Maradona viveram uma relação de amizade e brigas
Diego Armando Maradona, um dos maiores jogadores de todos os tempos, morreu no início da tarde desta quarta-feira, dia 25, vitimado por uma parada cardiorrespiratória, em sua residência, na cidade de Tigre, na Grande Buenos Aires, na Argentina. Com ele, morre também boa parte da magia do futebol, que encantou o mundo na conquista da Copa do Mundo de 1986, quando ele foi decisivo na conquista Argentina, com destaque para o jogo contra a Inglaterra, pelas quartas-de-final, sendo o autor dos gols, na vitória, por 2 a 1.
Mais importante que a passagem para as semifinais da Copa, o jogo foi visto pelo povo como a chance da revanche contra os britânicos, que os derrotaram nas Guerras das Malvinas. Foram dois gols antológicos, de Maradona. O primeiro, feito de mão, que acabou perpetuado, pela Mano de Dios, como Maradona afirmou durante as entrevistas. O segundo, em driblou quase todos os atletas ingleses, entre os mais bonitos de todos os tempos. O atacante Lineker fez o gol da Inglaterra.
A rivalidade com Pelé, pelo título de Rei do Futebol, é outra faceta do ídolo que nunca fez questão de amenizar a disputa, mesmo tendo um relacionamento harmonioso com Pelé. Falando em Pelé, fala-se também em Santos FC, clube do Rei, que quase contou com Maradona em seu elenco. Ele chegou a visitar a Vila Belmiro e as negociações chegaram a ficar adiantadas, mas não deu certo o seu desejo de jogar no Santos, junto com seu grande amigo, Careca, companheiro no Napoli, da Itália.
A parte mais triste da trajetória de Maradona foi seu envolvimento com as drogas, que acabou abreviando sua brilhante carreira futebolística e, certamente, foi fator decisivo neste final de sua vida. Falar de Maradona requer muito tempo e espaço, tantas são as informações de conquistas, envolvimento político e no mundo das drogas.
Enfim, morre o homem e fica a lenda, a ser cultuada por mais, muitos anos, por quem ama o futebol!
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