Por Lucas Paes
Foto: Arquivo
Didi jogou dois anos pelo Madureira
Waldir Pereira, mais conhecido como Didi e também chamado de "Craque da Folha Seca" foi um dos maiores jogadores que o Brasil já teve, para muitos o melhor a surgir neste país antes de um tal de Pelé. Dono de uma qualidade absurda e de uma categoria assustadora, o carioca de Campos dos Goytacazes completaria 92 anos neste dia 8 de outubro. O craque teve o começo de seu brilho jogando pelo Madureira.
Numa distante década de 1940, Didi foi contratado pelo Tricolor Suburbano como um jovem promissor do Clube Atlético Lençoense/Bariri. Sua primeira competição oficial pelo time suburbano foi o Campeonato Carioca de 1947, onde o Madureira terminou no "meio de tabela". Naquele torneio, Didi jogou um total de 17 partidas pelo clube e marcou seis gols. Foi um dos jovens destaques da competição.
Didi seguiu no Madura em 1948, sendo a referência técnica da equipe. Naquele ano, porém, o tricolor foi muito mal na competição, mas Didi escapou da má fase da equipe, sendo ainda uma ilha técnica em meio a um mar de sofrimento do tricolor suburbano. Acabou chamando a atenção do Fluminense, que, buscando ser campeão novamente, acabou levando Didi para as Laranjeiras em 1949.
O craque da folha seca encerrou sua passagem pelo Madureira com um total de 34 jogos e oito gols, no que se refere ao Campeonato Carioca. Infelizmente é um pouco mais difícil achar números de amistosos. No Fluminense, começaria sua caminhada para virar lenda, fazendo parte depois de esquadrões como o Botafogo e passando até pelo Real Madrid de Di Stefano, Puskas e cia. Durante uma temporada. Além, é claro de ganhar duas vezes a Copa do Mundo na Seleção Brasileira.
Didi esteve em atividade no futebol até 1966, quando se aposentou jogando pelo São Paulo. O "Príncipe Etíope do Rancho" ainda foi treinador, acumulando passagens por diversas equipes, sendo inclusive talvez o primeiro grande nome brasileiro na história do Fenerbahce, quando muito antes de Alex foi bicampeão turco comandando a equipe entre 1973 e 1975. Didi nos deixou em 12 de maio de 2001, com complicações relacionadas a um câncer, indo jogar no time dos eternos.
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