Por Lula Terras
Foto: Ivan Storti / Santos FC
José Carlos Peres não apresentou soluções para os casos
Assunto bastante corriqueiro na imprensa esportiva do Brasil, em tempos de pandemia tem sido as dívidas dos grandes clubes brasileiros, que chegam a gerar penalidades bem pesadas, caso do Cruzeiro, de Minas Gerais, que foi rebaixado e está disputando o Campeonato Brasileiro da série B, onde faz uma campanha sofrível, portanto, sem grandes possibilidades de ficar mais uma temporada nesta série secundária.
Também o Santos foi penalizado pela Fifa, com a proibição de contratar qualquer atleta na atual temporada, devido a dívida antiga com o Hamburgo, da Alemanha, na aquisição do passe do zagueiro Cleber Reis, com passagens pelo Corinthians e Seleção Brasileira.
Como nada está tão ruim que não possa piorar, a Fifa resolveu acatar o pedido do Huachipato, do Chile, que não recebeu o valor acertado pela direção santista, na aquisição do meia atacante Yeferson Soteldo, que vem sendo uma das grandes estrelas do time na atual temporada. Desta vez, a punição foi mais severa, três temporadas, sem poder registrar novos atletas.
Essas punições vêm sendo exploradas à exaustão, por setores da imprensa esportiva, que já projetam outra punição, neste caso, na aquisição do zagueiro colombiano Felipe Aguillar, junto ao Atlético Nacional, da Colômbia, em 2019, por 2,2 milhões de dólares, e só pagou metade do valor. No início do ano, Aguillar foi vendido ao Athletico Paranaense, e o dinheiro, não foi repassado ao time colombiano, conforme fez parte da denúncia dos colombianos, junto à entidade máxima.
Para o clube, que terá eleições em dezembro, para a escolha de novos dirigentes a solução mais imediata é a venda de jogadores do elenco, para ao menos amenizar as dívidas e derrubar o veto imposto pela Fifa. Mas o tempo vai passando e nada de concreto acontece, apenas especulações sobre possíveis venda de atletas para ao menos amenizar as dívidas e derrubar o veto da Fifa.
Especula-se também, nomes de vários jogadores, que estão acertados com o clube, apenas à espera do aval da Fifa, caso do eterno menino da Vila, Robinho, Elias, o zagueiro gaúcho Laércio, que reincidiu com o Caxias, e o volante José Welison, envolvido na negociação do goleiro Everson, com o Atlético Mineiro.
Sobre essas negociações não se sabe até que ponto deva se dado crédito, uma vez que as falas do presidente Peres, na imprensa esportiva e redes sociais, vão sempre neste sentido. Fala em negociações com os credores, no que vem sendo desmentido, sistematicamente, o que coloca a credibilidade do clube, cada vez mais em baixa, e bem difícil de ser revertida.
Diante disso, aumenta cada vez mais a pressão de torcedores e associados, junto ao Conselho do clube para que uma medida drástica seja tomada o mais breve possível, ou seja, Peres corre o risco de ter no seu currículo de dirigente, mais um processo de impeachment. Mas, este tema fica para uma próxima oportunidade.
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