Por Lucas Paes
Foto: Arquivo
Breitner vestindo a camisa do Real Madrid
Completando 69 anos neste dia 5 de setembro, Breitner é um dos melhores laterais da história do futebol alemão. Uma das peças chaves no terceiro título mundial dos Tedescos, na Copa do Mundo de 1974, o lateral é marcado principalmente pela idolatria conquistada vestindo a camisa do Bayern. Entre as passagens pelos bávaros, porém, o alemão teve uma passagem pelo Real Madrid.
A chegada do germânico aos madridistas foi logo após a Copa do Mundo de 1974. Chegou logo depois de ter conquistado a Liga dos Campeões da Europa pelo time de Munique. No Real Madrid, logo acabou sendo passado ao meio de campo, onde não jogava desde a juventude, para reforçar a qualidade da equipe que buscava retornar aos tempos áureos no futebol europeu, já que o domínio na Espanha nunca havia sido perdido.
Fez com Gunter Neztner, outro ótimo centrocampista alemão, uma boa dupla de meias que ajudou atacantes como Pirri e Santillana a formarem a força ofensiva do Real Madrid que seria bi-campeão da Liga Espanhola nas temporadas 1974/1975 e 1975/1976. Na primeira temporada, ajudou a equipe a ganhar a Copa del Generalismo, atual Copa do Rey, em cima do rival Atlético de Madrid, nos pênaltis. Na sua segunda temporada, acabou sendo vítima do próprio Bayern de Munique na Liga dos Campeões, onde foram eliminados na semifinal pelos bávaros.
No biênio 1976/1977, último vestindo a camisa madridista, a equipe terminou sem títulos e ainda foi mal na Liga Espanhola, ficando apenas no meio de tabela. Já com saudades de sua terra natal e com o Real Madrid vendo que era necessário uma renovação na equipe, Breitner acabou deixando o Santiago Bernabéu e retornando a Alemanha, para atuar pelo Entracht Braunschweig. Foram 100 jogos e 10 gols vestindo merengue.
Breitner ficaria uma temporada no Braunschweig antes de retornar ao Bayern, onde jogaria até encerrar a carreira em 1983. O episódio mais curioso de seu pós carreira talvez seja sua quase contratação para ser treinador da Alemanha, sendo contratado após a Copa do Mundo de 1998 e negado pelo conselho da federação horas depois.
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