VAR - O destaque negativo da rodada do Brasileirão

Por Lula Terras e Victor de Andrade
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O totem do VAR no chão, após chute de Gatito Fernandéz

A sexta rodada do Campeonato Brasileiro 2020 teve um destaque, só que negativo: o árbitro de vídeo (VAR). Em dois jogos, ele acabou sendo o centro das atenções, causando revolta dos jogadores. A raiva foi tanta que em uma destas partidas, um jogador derrubou o totem do aparelho dentro de campo.

A primeira polêmica aconteceu na partida realizada no sábado, dia 29, quando o Botafogo foi derrotado pelo Internacional, por 2 a 0, em pleno Nilton Santos, no Rio de Janeiro. A arbitragem, comandada por Thiago Duarte Peixoto, teve erros claros, mesmo consultando o VAR, que estava liderado por Jose Claudio Rocha Filho.

A revolta foi tão grande que o goleiro do Botafogo, Gatito Fernandéz, em estado de fúria, deu um chute no totem do VAR que fica ao lado do gramado e o equipamento caiu. Foi a grande imagem da rodada do Brasileirão. Gatito, provavelmente, será punido, mas fica a pergunta: e quem errou, inclusive consultando o VAR. O que vai acontecer?


Já o jogo entre Santos e Flamengo, onde o Rubro Negro venceu por 1 a 0, realizado na tarde de domingo, dia 30, na Vila Belmiro, foi apenas mais um, entre os inúmeros embates realizados com a presença do árbitro de vídeo, que causou polêmica. Desta vez, protagonizado pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio, no campo, e a equipe do VAR, tendo como árbitro responsável, André Luiz de Freitas Castro, todos de Goiás.

O jogo teve três lances capitais, com a participação do recurso eletrônico, com a anulação de dois gols santistas, sendo que o segundo, na cobrança de falta, por Marinho, com a bola indo direto ao gol, defendido por Diego, mas, segundo a arbitragem de vídeo, Jobson teria atrapalhado a ação do goleiro. Outro lance a ser melhor analisado, foi a decisão, por impedimento do atacante Raniel, inexistente, ao contrário do pênalti cometido contra ele, pelo defensor flamenguista, Gustavo Henrique, num carrinho, pegando na perna do atacante. 


Enfim, está cada vez mais difícil dar crédito a esta tecnologia que agrada apenas os comentaristas esportivos, que evitam confrontar suas decisões. Já havia dito antes e torno a dizer. É notório que o nível técnico da arbitragem está entre mediano e sofrível, daí não vejo como melhor medida a utilização de árbitros como VAR. A meu ver deveria ser seguido os mesmos moldes do aplicado no voleibol, onde cada treinador tem um limite de pedido para averiguação dos lances. Caso a reclamação for procedente, corrige-se o lance e o treinador mantém o direito, quando não, segue o direito até o limite a ser estipulado.
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