Foto: Divulgação/Santos FC
Time do Santos do segundo jogo da final da Copa do Brasil de 2010
Há 10 anos, num ano onde o começo indicava que tudo daria errado, o Santos quebrou todas as expectativas, montou um dos times mais mágicos de sua história e com muitos gols, dancinhas, jogadas bonitas e carisma, além de é claro, bom futebol e eficiência, conquistou a Copa do Brasil de 2010, num 4 de agosto como hoje. Por onde andam, porém, os jogadores que estiveram em campo nas duas partidas da decisão daquela Copa do Brasil, o último título nacional conquistado pelo time de Vila Belmiro.
Rafael Cabral: goleiro que caiu nas graças da torcida santista em 2011, sendo um dos heróis da conquista da terceira Libertadores do clube, Rafael passou por Napoli e Sampdoria, mas conseguiu realmente atingir seu potencial somente nessa última temporada, onde foi considerado o melhor goleiro da Championship, a segunda divisão inglesa, pelo Reading. Atualmente o arqueiro recebe sondagens de equipes maiores do futebol europeu e pode desembarcar em um clube maior em breve.
Pará: titular durante aquela campanha, o lateral jogou quase 200 jogos pelo clube antes de deixar o Santos e passar por Flamengo e Grêmio. Atualmente, está novamente no Alvinegro Praiano, apesar de já não viver seus melhores momentos. Retornou ao Urbano Caldeira no ano passado, durante a disputa do Brasileirão.
Edu Dracena: como já citado no texto sobre os campeões da Libertadores, Edu Dracena esteve no Santos até 2015, quando se transferiu para o Corinthians, onde foi campeão brasileiro, repetindo a dose no ano seguinte no Palmeiras. Se aposentou no Verdão em 2018, sem ter problemas com nenhuma das três torcidas dos clubes em que atuou, tendo o respeito das três, rivais históricas.
Durval: outro presente em 2011, seguiu no Santos até 2014, quando se transferiu para o Sport, onde se aposentou em 2018. Segue sendo até hoje um dos jogadores com mais conquistas na história do futebol brasileiro.
Bruno Aguiar: titular no primeiro jogo da decisão, o zagueiro passou por diversos clubes depois de deixar o Santos, no final de 2011. Atualmente atua pelo Novorizontino, por onde disputará a Série D do Campeonato Brasileiro neste segundo semestre.
Alex Sandro: também presente em 2011, saiu do Santos para o Porto, de onde foi para a Juventus depois, onde joga atualmente. É titular da equipe bianconera, apesar de viver certa queda de rendimento nos últimos anos. Também constantemente é convocado pela Seleção Brasileira.
Arouca: outro que também esteve no time de 2011, Arouca deixou o Santos em 2015, indo ao Palmeiras após problemas na justiça com o Alvinegro Praiano. Desde então, viveu queda vertiginosa na carreira e hoje se encontra no Figueirense.
Wesley: revelado no próprio Santos, Wesley fez um ótimo ano em 2010, o que lhe rendeu uma transferência para o Werder Bremen. Porém, depois do bom período no Santos, não conseguiu se firmar em nenhum local, apesar de jogar muitas partidas por São Paulo e Palmeiras. Atualmente está no Avaí.
Wesley: revelado no próprio Santos, Wesley fez um ótimo ano em 2010, o que lhe rendeu uma transferência para o Werder Bremen. Porém, depois do bom período no Santos, não conseguiu se firmar em nenhum local, apesar de jogar muitas partidas por São Paulo e Palmeiras. Atualmente está no Avaí.
Paulo Henrique Ganso: considerado jogador chave daquela geração junto a Neymar, Ganso não conseguiu ter o mesmo sucesso do amigo e hoje está no Fluminense, depois de ter boa passagem no São Paulo e passar discretamente pelo futebol europeu, jogando por Sevilla, na Espanha e Amiens, na França.
Marquinhos: ídolo e torcedor assumido do Avaí, Marquinhos fez um gol essencial no jogo da Vila Belmiro, que garantiu uma vantagem mais confortável para o jogo da volta, em Salvador. Jogou apenas pelo Grêmio e pelo Avaí depois da passagem pela Vila Belmiro, se aposentando no Leão de Florianópolis no ano de 2019.
Rodriguinho: parte daquele elenco, o volante chegou a fazer boas atuações vestindo a camisa do Alvinegro Praiano. Já experiente em 2010, atuou apenas mais quatro anos, se aposentando em 2015, jogando pelo Anapolina.
Robinho: o Rei das Pedaladas saiu do Santos para atuar cinco anos no Milan. Depois, Robinho chegou a retornar ao Santos, onde ganhou outro Campeonato Paulista, antes de passar pelo futebol chinês e jogar pelo Atlético Mineiro. Atualmente, joga no Istambul Basaksehir, onde fez parte do elenco campeão turco, apesar de pouco conseguir jogar devido a problemas físicos.
Neymar: o melhor jogador brasileiro da atualidade foi com certeza o maior exemplo de sucesso entre a geração de 2010 do Santos. O "Adulto Ney" joga atualmente no Paris Saint Germain, onde tenta levar o clube a um inédito titulo europeu e vinha fazendo uma temporada absolutamente espetacular antes da pandemia. Teve grande passagem pelo Barcelona, antes de desembarcar na capital francesa. Além de tudo, é também o grande destaque da Seleção Brasileira atualmente.
André: depois de ótima passagem no Alvinegro Praiano, André foi vendido ao Dinamo de Kiev, mas não se deu bem em solo europeu. Chegou a atuar novamente pelo Santos em 2012 e passou por outros clubes do Brasil, com destaque para passagens pelo Atlético Mineiro e Sport. Atualmente, joga pelo Grêmio.
Marcel: o centro-avante, de poucos gols no Alvinegro Praiano, não conseguiu se firmar no clube mesmo após a saída de André, virando reserva de Zé Eduardo. Acabou passando por outros clubes antes de pendurar as chuteiras em 2013, jogando pelo Criciúma. Em matéria veiculada num jornal de Mirassol em 2018, o ex-jogador estava estudando para se tornar treinador.
Zé Love: uma figuraça do futebol, Zé Eduardo, vulgo Zé Love, teve um ótimo ano em 2010 pelo Santos, antes de decair em 2011, apesar de fazer parte do grupo campeão da Libertadores. Depois de deixar o Santos, rodou por diversos lugares antes de chegar ao Brasiliense, por onde joga atualmente. Tinha sete gols em sete jogos disputados, até a paralisação dos campeonatos pelo coronavírus
Dorival Júnior: treinador bastante identificado com o Santos, Dorival deixou o clube em 2010 após polêmica com Neymar depois do jogo contra o Atlético Goianiense, mas retornou em 2015, fazendo um bom trabalho. Atualmente, ele comanda o Athletico Paranaense.
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