Foto: arquivo SPFC
Pita fez três gols em sua estreia pelo Tricolor
Neste 4 de agosto de 2020, Edivaldo Oliveira Chaves, o Pita, está completando 62 anos. Ex-meia de muita qualidade, foi ídolo no Santos, clube que o revelou, e no São Paulo, onde em sua estreia, para mostrar todo o seu valor, marcou três gols.
Nascido em Nilópolis, no Rio de Janeiro, Pita ainda criança mudou-se para o Jardim Casqueiro, bairro de Cubatão, na Baixada Santista. Logo se destacou nos campos da cidade e foi para nas categorias de base da Portuguesa Santista. Não demorou muito e o meia trocou a Briosa pelo Santos.
Estreou no profissional do Peixe em 1977 e, no ano seguinte, foi um dos principais jogadores da primeira geração dos "Meninos da Vila", campeã paulista de 1978. Continuou sendo o destaque do Santos até 1983, quando foi vice-campeão brasileiro. Em seguida, o Alvinegro se envolveu em uma troca com o São Paulo e o craque acabou indo para o Tricolor, com Zé Sérgio e Humberto indo para o time praiano.
Pita era, na época, considerado um dos grandes jogadores do futebol brasileiro. Já experiente, daria equilíbrio ao jovem time dos Menudos do Morumbi, que estava começando a se formar e seria um sucesso a partir de 1985.
E a estreia do jogador pelo Tricolor não poderia ser melhor: em 1º de julho de 1984, na abertura do Campeonato Paulista, o São Paulo encarou a Ferroviária, em pleno Morumbi. O placar foi de 3 a 0 para o Tricolor, com Pita fazendo todos os gols da partida. Isto foi apenas uma amostra do que o meia poderia fazer (somente Fernandinho, em 2010, e Guilherme, em 1993, fizeram mais gols que Pita, em uma partida de estreia).
Pita era rápido, dava dribles em pequenos espaços do campo e lançava com apurada técnica. Foi o grande assistente de Careca e Müller, naquela época. A combinação do meio-campista com os são-paulinos foi perfeita e, com ele em campo, o Tricolor ganhou três títulos, sendo dois paulistas (1985 e 1987) e o Brasileirão de 1986.
O brilho do camisa 10 o levou para a França em 1988, onde jogou no Racing Strasbourg brevemente. No Brasil, retornou ao Guarani e pouco depois também atuou no emergente futebol japonês (passagens por Fujita e Nagoya Grampus). Encerrou a carreira na Inter de Limeira, em 1994. No fim dos anos 90, Pita treinou o time sub-20 do Tricolor, e, como interino, comandou o time principal em duas oportunidades, em 1998.
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